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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

foram ordenadas <strong>por</strong> Deus” (Romanos 13:1), mas não devemos obedecer-lhes contrariamente à lei de<br />

Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, expõe o princípio pelo qual devemos ser governados.<br />

Diz ele: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”. 1 Coríntios 11:1. Um relatório sobre a<br />

execução de sua ordem foi enviado a Davi, mas tão cuidadosamente enunciado que não comprometia<br />

nem Joabe nem ao rei. Joabe “deu ordem ao mensageiro, dizendo: Acabando tu de contar ao rei todo o<br />

sucesso desta peleja, e sucedendo que o rei se encolerize, [...] então dirás: Também morreu teu servo<br />

Urias, o heteu. E foi o mensageiro, e entrou, e fez saber a Davi tudo, para que Joabe o enviara”. A resposta<br />

do rei foi: “Assim dirás a Joabe: Não te pareça isto mal aos teus olhos; pois a espada tanto consome este<br />

como aquele; esforça a tua peleja contra a cidade, e a derrota. Esforça-o tu assim.”<br />

Bate-Seba observou os dias usuais de lamentação <strong>por</strong> seu marido; e, no seu final, “enviou Davi, e<br />

a recolheu em sua casa, e lhe foi <strong>por</strong> mulher”. 2 Samuel 11:19-27. Aquele, cuja delicada consciência e<br />

elevado senso de honra não lhe permitiram, mesmo em perigo de vida, estender sua mão contra o ungido<br />

do Senhor, caíra de tal maneira que pôde afrontar e assassinar um de seus soldados mais fiéis e valentes,<br />

e desfrutar, sem ser incomodado, a recompensa de seu pecado. Ai! como o ouro fino perdera o brilho!<br />

como se transformara o ouro finíssimo! Desde o princípio Satanás pintou aos homens as vantagens a<br />

serem ganhas pela transgressão. Assim ele seduziu os anjos. Assim tentou Adão e Eva a pecar. E assim<br />

está ainda a afastar multidões da obediência a Deus. A senda da transgressão faz-se com que pareça<br />

desejável; “mas o fim deles são os caminhos da morte”. Provérbios 14:12. Felizes aqueles que, tendo-se<br />

arriscado a ir <strong>por</strong> este caminho, aprendem quão amargos são os frutos do pecado, e voltam em tempo.<br />

Deus,em Sua misericórdia,não deixou que Davi fosse atraído à ruína total pela sedutoras recompensas<br />

do pecado.<br />

Por amor de Israel também, houve necessidade da intervenção de Deus. Passando-se o tempo, o<br />

pecado de Davi para com Bate-Seba se tornou conhecido, e despertou a suspeita de que ele projetara a<br />

morte de Urias. O Senhor foi desonrado. Ele tinha favorecido e exaltado a Davi, e o pecado deste<br />

representou falsamente o caráter de Deus, lançando ignomínia ao Seu nome. Tendia a abaixar a norma<br />

da piedade em Israel, e diminuir em muitos espíritos a aversão pelo pecado; ao mesmo tempo, os que<br />

não amavam nem temiam a Deus se tornaram <strong>por</strong> meio daquele pecado audazes na transgressão.<br />

Ao profeta Natã foi ordenado levar uma mensagem de reprovação a Davi. Era uma mensagem<br />

terrível pela sua severidade. A poucos soberanos tal censura poderia ser feita, a não ser com o preço de<br />

morte certa a quem a fizesse. Natã transmitiu resolutamente a sentença divina, e, contudo, com tal<br />

sabedoria do alto, que captou a simpatia do rei, despertou-lhe a consciência e arrancou-lhe dos lábios a<br />

sentença de morte sobre si. Apelando para Davi como o guarda divinamente designado dos direitos de<br />

seu povo, o profeta referiu a história da falta e opressão que exigiam desagravo.“Havia numa cidade dois<br />

homens”, disse ele, “um rico e outro pobre. O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; mas o pobre não<br />

tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e<br />

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