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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Esta providência tornara Satanás um meio para servir a seu propósito, obscurecendo a mente dos<br />

israelitas, e levando-os a imitar as práticas de seus senhores pagãos. Devido à veneração supersticiosa<br />

em que pelos egípcios eram tidos os animais, não se permitia aos hebreus, durante seu cativeiro,<br />

apresentar ofertas sacrificais. Assim sua mente não era dirigida <strong>por</strong> este culto ao grande Sacrifício, e<br />

enfraqueceuse-lhes a fé. Quando chegou o tempo para o livramento de Israel, Satanás se pôs a resistir<br />

aos propósitos de Deus. Era seu firme intuito que aquele grande povo, que contava mais de dois milhões<br />

de almas, fosse conservado na ignorância e superstição. Aquele povo a quem Deus prometera abençoar<br />

e multiplicar, e tornar um poderio na Terra, e <strong>por</strong> meio do qual Ele revelaria o conhecimento de Sua<br />

vontade — povo de quem Ele faria os guardas de Sua lei — aquele mesmo povo estava Satanás<br />

procurando conservar na obscuridade e cativeiro, para que pudesse extinguir de seus espíritos a<br />

lembrança de Deus.<br />

Quando se operaram os prodígios perante o rei, Satanás estava a postos para contrariar a sua<br />

influência, e impedir Faraó de reconhecer a supremacia de Deus, e obedecer à Sua ordem. Satanás fez<br />

tudo em seu alcance para contrafazer a obra de Deus e resistir à Sua vontade. O único resultado foi<br />

preparar o caminho para maiores exibições de poder e glória divinos, e tornar mais visíveis, tanto para<br />

israelitas como para todo o Egito, a existência e soberania do Deus verdadeiro e vivo. Deus libertou Israel<br />

com grandiosas manifestações de Seu poder, e com juízos sobre todos os deuses do Egito. “Tirou dali o<br />

Seu povo com alegria, e os Seus escolhidos com regozijo. [...] Para que guardassem os Seus preceitos, e<br />

observassem as Suas leis”. Salmos 105:43-45.<br />

Ele os livrou de seu estado servil, para que os pudesse levar a uma boa terra — terra esta que em<br />

Sua providência lhes fora preparada como refúgio de seus inimigos, onde pudessem habitar sob a sombra<br />

de Suas asas. Ele os levaria para Si mesmo, e os cingiria em Seus eternos braços; e em troca de toda a<br />

Sua bondade e misericórdia para com eles, exigia-se-lhes que não tivessem outros deuses diante dEle, o<br />

Deus vivo, e exaltassem Seu nome e o fizessem glorioso na Terra. Durante o cativeiro no Egito muitos<br />

israelitas haviam perdido em grande parte o conhecimento da lei de Deus, e misturaram seus preceitos<br />

com costumes e tradições gentílicos. Deus os levou ao Sinai, e ali de viva voz declarou Sua lei. Satanás<br />

e anjos maus estavam a postos. Mesmo enquanto Deus estava a proclamar a lei a Seu povo, Satanás<br />

achava-se a tramar no intuito de tentá-los a pecar. Deste povo que Deus escolhera, ele queria apoderarse,<br />

em presença mesmo do Céu. Conduzindo-os à idolatria, destruiria a eficácia de todo o culto; pois<br />

como poderá o homem elevar-se, adorando o que não é mais elevado do que ele próprio, e que pode ser<br />

o símbolo de sua própria obra?<br />

Se o homem pudesse tornar-se tão cego ao poder, majestade e glória do Deus infinito, que O<br />

representasse <strong>por</strong> uma imagem esculpida, ou mesmo <strong>por</strong> um quadrúpede ou réptil; se pudesse de tal<br />

maneira esquecer-se de sua própria relação para com a Divindade, formado como é ele à imagem de seu<br />

Criador, que se prostrasse ante esses objetos repelentes e inanimados, estaria então aberto o caminho para<br />

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