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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Moisés contemplou os discípulos de Jesus ao saírem para levar Seu evangelho ao mundo. Ele viu<br />

que, embora o povo de Israel “segundo a carne” (Romanos 9:3) houvesse deixado de alcançar o elevado<br />

destino a que Deus os chamara, e tivessem pela sua incredulidade deixado de tornar-se a luz do mundo;<br />

embora tivessem desprezado a misericórdia de Deus, e se despojado de suas bênçãos como povo<br />

escolhido, viu Moisés que Deus, todavia, não rejeitara a semente de Abraão; os gloriosos projetos que<br />

Ele empreendera realizar <strong>por</strong> meio de Israel seriam cumpridos. Todos os que <strong>por</strong> meio de Cristo<br />

devessem tornar-se filhos da fé, seriam contados como semente de Abraão; eram herdeiros das promessas<br />

do concerto; como Abraão eram chamados a guardar e tornar conhecidos ao mundo a lei de Deus e o<br />

evangelho de Seu Filho. Moisés viu a luz do evangelho a resplandecer, <strong>por</strong> intermédio dos discípulos de<br />

Jesus, àqueles que estavam assentados em trevas (Mateus 4:16), e milhares nas terras dos gentios a<br />

arrebanhar-se sob o resplendor daquela luz que se erguia. E, vendo, regozijou-se no crescimento e<br />

prosperidade de Israel.<br />

E agora uma outra cena passa diante dele. Havia-se-lhe mostrado a obra de Satanás levando os<br />

judeus a rejeitarem a Cristo, enquanto professavam honrar a lei de Seu Pai. Vê agora o mundo cristão<br />

sob um engano idêntico, professando aceitar a Cristo enquanto rejeitam a lei de Deus. Ouvira dos<br />

sacerdotes e anciãos o grito frenético: “Fora”, “Crucifica-O, crucifica-O” (João 19:15), e agora ouve dos<br />

professos ensinadores cristãos este brado: “Fora com a lei!” Viu o sábado pisado a pés, e uma instituição<br />

espúria estabelecida em seu lugar. Novamente Moisés se encheu de espanto e horror. Como poderiam<br />

aqueles que criam em Cristo rejeitar a lei proferida <strong>por</strong> Sua própria voz sobre o santo monte? Como<br />

poderia qualquer que tema a Deus pôr de lado a lei que é o fundamento de Seu governo no Céu e na<br />

Terra? Com alegria Moisés viu a lei de Deus ainda honrada e exaltada <strong>por</strong> uns poucos fiéis. Viu a última<br />

grande luta dos poderes terrestres para destruir os que guardam a lei de Deus. Olhou antecipadamente<br />

para o tempo em que Deus Se levantaria para punir os habitantes da Terra, pela sua iniqüidade, e os que<br />

temeram o Seu nome estarão cobertos e ocultos no dia de Sua ira. Ouviu o concerto de paz de Deus com<br />

os que guardaram Sua lei, ao emitir Ele Sua voz de Sua santa habitação, e tremerem os céus e a Terra.<br />

Viu a segunda vinda de Cristo em glória, os justos mortos ressuscitados para vida imortal e os santos<br />

vivos trasladados sem ver a morte, juntos ascendendo com cânticos de alegria para a cidade de Deus.<br />

Ainda outra cena se desdobrara à sua vista — a Terra livre da maldição, mais linda do que a bela<br />

terra da promessa, que tão poucos momentos antes se estendera perante ele. Não há pecado, e a morte<br />

não pode entrar ali. Encontram, ali, as nações dos salvos o seu lar eterno. Com indizível alegria Moisés<br />

olha para a cena — a realização de um livramento mais glorioso do que jamais esboçaram as suas mais<br />

radiosas esperanças. Passada para sempre sua peregrinação terrestre, entrou finalmente o Israel de Deus<br />

na boa terra.<br />

Desvanece-se de novo a visão, e seus olhos repousam sobre a terra de Canaã, que se estende a<br />

distância. Então, como um guerreiro cansado, deita-se para repousar. “Assim morreu ali Moisés, servo<br />

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