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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Moisés viu o povo escolhido estabelecido em Canaã, estando cada tribo em sua própria possessão.<br />

Teve uma perspectiva de sua história depois do estabelecimento na Terra Prometida; estendeuse diante<br />

dele a história longa e triste de sua apostasia, e punição desta. Viu-os, <strong>por</strong> causa de seus pecados,<br />

dispersos entre os gentios, estando afastada a glória de Israel, em ruínas a sua bela cidade, e o povo desta<br />

cativo em terras estranhas. Viu-os restabelecidos na terra de seus pais, e finalmente trazidos sob o<br />

domínio de Roma.<br />

Permitiu-se-lhe olhar através da corrente do tempo, e ver o primeiro advento de nosso Salvador.<br />

Viu Jesus como uma criancinha em Belém. Ouviu as vozes da hoste angélica romper em alegre cântico<br />

de louvor a Deus e paz na Terra. Viu no céu a estrela guiando os magos do Oriente a Jesus, e uma grande<br />

luz lhe inundou a mente ao recordar estas palavras proféticas: “Uma estrela procederá de Jacó, e um cetro<br />

subirá de Israel”. Números 24:17. Contemplou a humilde vida de Cristo em Nazaré, Seu ministério de<br />

amor e simpatia e Suas curas, Sua rejeição <strong>por</strong> uma nação orgulhosa e incrédula. Com espanto ouviu a<br />

jactanciosa exaltação da lei de Deus <strong>por</strong> parte deles, ao mesmo tempo em que desprezavam e rejeitavam<br />

Aquele <strong>por</strong> quem a lei foi dada.<br />

Viu Jesus sobre o Monte das Oliveiras ao despedir-Se com prantos da cidade que Ele amava.<br />

Quando Moisés contemplou a rejeição final daquele povo tão altamente abençoado pelo Céu, povo <strong>por</strong><br />

quem havia labutado, orado e se sacrificado, <strong>por</strong> amor do qual estivera disposto a que seu próprio nome<br />

fosse riscado do livro da vida; quando ouviu aquelas terríveis palavras: “Eis que a vossa casa vai ficarvos<br />

deserta” (Mateus 23:38), seu coração contorceu-se de angústia, e lágrimas amargas lhe caíram dos<br />

olhos, compartilhando da tristeza do Filho de Deus.<br />

Seguiu o Salvador ao Getsêmani, e viu a agonia no horto, a traição, a zombaria e os açoites — e a<br />

crucifixão. Moisés viu que assim como levantara a serpente no deserto, do mesmo modo o Filho de Deus<br />

deveria ser levantado, para que quem quer que nEle cresse, não perecesse mas tivesse a vida eterna. João<br />

3:15. Mágoa, indignação e horror encheram o coração de Moisés, ao ver a hipocrisia e ódio satânico<br />

manifestados pela nação judaica contra seu Redentor, o poderoso Anjo que havia ido diante de seus pais.<br />

Ouviu o grito agonizante de Cristo: “Meu Deus, Meu Deus, <strong>por</strong> que Me desam paraste?” Marcos 15:34.<br />

Viu-O jazendo no túmulo novo de José. As trevas da aflição sem esperanças pareciam rodear o mundo.<br />

Mas olhou de novo, e viu-O saindo como vencedor, e subindo ao Céu acompanhado <strong>por</strong> anjos em<br />

adoração, e levando uma multidão de cativos. Viu as <strong>por</strong>tas resplendentes abrirem-se para O receberem,<br />

e a hoste celestial com cânticos de triunfo dar as boas-vindas ao seu Comandante. E aí foi-lhe revelado<br />

que ele mesmo seria um dos que serviriam ao Salvador, e abrir-Lhe-iam as <strong>por</strong>tas eternas. Olhando para<br />

aquela cena, seu rosto resplandeceu com um santo brilho. Quão pequenas pareciam as provações e<br />

sacrifícios de sua vida, comparados com os do Filho de Deus! quão leves em contraste com o “peso<br />

eterno de glória mui excelente”! 2 Coríntios 4:17. Regozijou-se de que se lhe tivesse permitido, mesmo<br />

em pequena medida, ser participante dos sofrimentos de Cristo.<br />

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