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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

a detestável licenciosidade; as más paixões do coração estariam desenfreadas, e Satanás teria amplo<br />

domínio. Junto mesmo do Sinai Satanás começou a executar seus planos para subverter a lei de Deus,<br />

levando assim avante a mesma obra que iniciara no Céu. Durante os quarenta dias em que Moisés se<br />

achava no monte, com Deus, Satanás esteve ocupado provocando dúvida, apostasia e rebelião. Enquanto<br />

Deus escrevia a Sua lei, a fim de ser confiada ao Seu povo do concerto, os israelitas, negando sua<br />

fidelidade para com Jeová, estavam a pedir deuses de ouro! Quando Moisés veio da terrível presença da<br />

glória divina, com os preceitos da lei que se haviam comprometido a obedecer, encontrou-os em franco<br />

desafio aos mandos da mesma, curvando-se em adoração perante uma imagem de ouro.<br />

Levando Israel a este ousado insulto e blasfêmia dirigidos a Jeová, Satanás planejara efetuar a sua<br />

ruína. Visto que se mostraram tão completamente degradados, tão insensíveis aos privilégios e bênçãos<br />

que Deus lhes oferecera, e aos seus próprios compromissos solenes e repetidos de fidelidade, o Senhor<br />

Se divorciaria deles, acreditava ele, e os votaria à destruição. Assim se asseguraria a extinção da<br />

descendência de Abraão, aquela descendência da promessa que deveria preservar o conhecimento do<br />

Deus vivo, e <strong>por</strong> meio da qual Ele deveria vir, a saber, a verdadeira Semente, a qual deveria vencer<br />

Satanás. O grande rebelado havia projetado destruir Israel, e assim transtornar o propósito de Deus. Mas<br />

de novo foi derrotado. Por pecador que fosse, o povo de Israel não foi destruído. Enquanto aqueles que<br />

obstinadamente se dispuseram ao lado de Satanás foram extirpados, o povo, humilhado e arrependido,<br />

foi misericordiosamente perdoado.<br />

A história deste pecado ficaria como testemunho perpétuo da culpabilidade e castigo da idolatria,<br />

e da justiça e longânima misericórdia de Deus. O Universo inteiro foi testemunha das cenas do Sinai.<br />

Nos efeitos das duas administrações viu-se o contraste entre o governo de Deus e o de Satanás. De novo<br />

os habitantes destituídos de pecado, de outros mundos, viram os resultados da apostasia de Satanás, e a<br />

espécie de governo que ele teria estabelecido no Céu, caso lhe houvesse sido permitido exercer domínio.<br />

Fazendo os homens violarem o segundo mandamento, visava Satanás rebaixar suas concepções acerca<br />

do Ser divino. Pondo de lado o quarto, fá-los-ia esquecer-se completamente de Deus. A reivindicação<br />

divina à reverência e culto, acima dos deuses dos gentios, baseia-se no fato de que Ele é o Criador, e que<br />

a Ele todos os outros seres devem sua existência. Assim é isto apresentado na Bíblia.<br />

Diz o profeta Jeremias: “O Senhor Deus é a verdade; Ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno. [...]<br />

Os deuses que não fizeram os céus e a Terra desaparecerão da Terra e debaixo deste céu. Ele fez a Terra<br />

pelo Seu poder; Ele estabeleceu o mundo <strong>por</strong> Sua sabedoria e com a Sua inteligência estendeu os céus.”<br />

“Todo o homem se embruteceu, e não tem ciência; envergonha-se todo o fundidor da sua imagem de<br />

escultura; <strong>por</strong>que sua imagem fundida mentira é, e não há espírito nelas. Vaidade são, obra de enganos;<br />

no tempo da Sua visitação virão a perecer. Não é semelhante a estes a <strong>por</strong>ção de Jacó; <strong>por</strong>que Ele é o<br />

Criador de todas as coisas”. Jeremias 10:10-12, 14-16.<br />

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