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que se houver um problema no bairro, as pessoas que aí vivem são capazes de solucioná-lo.<br />

Existe uma tendência para que os alunos do sexo feminino e os alunos das escolas situadas na<br />

zona urbana apresentem pontuações ainda mais baixas que as apresentadas pela amostra total<br />

de participantes. Os alunos das escolas privadas pontuam mais alto nos itens relacionados: ao<br />

controle social: se importam com o que os vizinhos pensam de suas ações; ao poder de<br />

resolução de conflitos: se houver um problema no bairro as pessoas que nele vivem são capazes<br />

de resolver. Já os alunos das escolas públicas apresentam percentagens mais altas para itens<br />

relacionados ao convívio comunitário: eu consigo reconhecer muitas pessoas que vivem no meu<br />

bairro; sentimento de pertença: é muito importante pra mim viver nesse bairro e eu espero viver<br />

nesse bairro por um longo tempo; presença de relações conflitivas: pessoas neste bairro<br />

geralmente não se dão bem.<br />

Conhecer os níveis de bem-estar subjetivo, em cada um dos distintos âmbitos da vida das<br />

crianças e adolescentes, nos ajudará a entender que áreas ou aspectos concretos são críticos,<br />

ou prioritários, no momento de desenhar e implementar políticas e ações de promoção de bemestar<br />

e qualidade de vida na infância e adolescência (Casas e Bello, 2012; UNICEF, 2011). O<br />

conhecimento a ser aportado será fundamental para guiar o desenho de intervenções junto a<br />

população infantil que contribua com o desenvolvimento de comportamentos mais positivos e<br />

saudáveis. Esperamos que os resultados aqui apresentados possam tornar visível a importância<br />

de unir esforços na promoção do bem-estar infantil, por meio da realização de projetos de<br />

intervenção na família, escola e comunidade com a participação de todos os atores sociais<br />

envolvidos.<br />

Referências<br />

Alcantara, S.C., Abreu, D.P. & Farias, A.A. (2015). Pessoas em situação de rua: das trajetórias<br />

de exclusão social aos processos emancipatórios de formação de consciência, identidade<br />

e sentimento de pertença. Revista Colombiana de Psicologia, 24 (1), 129-143.<br />

Assis, S.G., Avanci, J., & Oliveira, R.V.C. (2009). Desigualdades socioeconômicas e saúde<br />

mental infantil. Revista de Saúde Pública, 43 (Suppl 1), 92-100.<br />

Buss, P.M. & Pellegrini Filho A. (2007). A saúde e seus determinantes sociais. Physis. 17(1), 77-<br />

93.<br />

Casas, F. & Bello, A. (2012). Calidad de vida y bienestar infantil subjetivo en España ¿Qué afecta<br />

al bienestar de niños y niñas españoles de 1º de ESO? Unicef: Madrid.<br />

Chavis, D.M., Hogge, J.H., McMillan, & D.W., Wandersman A. (1986). Sense of Community<br />

through Brunswik`s lens: A fisrt look., Journal of Community Psychology, 14 (1), 24-40.<br />

Comissão para os determinantes sociais da saúde-CDSS. (2010) Redução das desigualdades<br />

no período de uma geração: igualdade na saúde através de ação sobre os seus<br />

determinantes sociais: relatório final. [internet] Genebra: OMS. Acessível em 26 de junho<br />

de 2015:

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