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limpeza. Este tipo de colaborações permite também chegar a entendimentos mais abrangentes do<br />

problema, bem como a soluções mais duradouras e sustentáveis.<br />

Figura 6. Trabalho em parceria com o Presidente da Junta e CERVAS<br />

O envolvimento das famílias – A integração de mães e pais iniciou-se com a apresentação do<br />

projeto Aldeia Amiga das Crianças pelas próprias crianças. Decorrente deste primeiro contacto<br />

tiveram lugar as sessões “Mães e Pais à Conversa: Parentalidade e Cidadania” que abordaram<br />

temas como a parentalidade positiva, igualdade de género, tolerância e compreensão intercultural,<br />

prevenção à violência, sendo que a última sessão intitulada “Famílias Positivas, Famílias<br />

Participativas” lançava o mote para as famílias realizarem propostas para a sua freguesia. No grupo<br />

de Paços da Serra, as famílias escolheram intervir num espaço contíguo ao parque infantil eleito<br />

para intervenção pelas crianças, acabando por se complementarem. Assim, a proposta foi realizar<br />

um mural comunitário, pensado em conjunto com as crianças e a autarquia local e aberto à<br />

participação de toda a comunidade. Esta iniciativa contribuiu para a sensibilização dos direitos das<br />

crianças e das famílias, do direito a brincar e ao tempo livre, base de construção de relações fortes<br />

e positivas entre mães, pais e demais encarregados de educação e as crianças.<br />

Figura 7. Famílias e comunidade na elaboração do mural comunitário em Paços da Serra<br />

Os grupos de encontro são espaços importantes que permitem promover a participação infantil na<br />

vida democrática das freguesias, da cidade e, de forma mais abrangente, do concelho. Esta<br />

iniciativa, intitulada “Territórios Amigos das Crianças”, permitiu recuperar alguma liberdade de<br />

movimento das crianças, já que, muitas vezes, as famílias e os adultos em geral mostram-se<br />

relutantes em permitir que as crianças explorem o seu território, protegendo em demasia e reduzindo<br />

a sua capacidade de ação de forma autónoma e coletiva.<br />

Ao longo dos vários passos dados neste processo de descoberta dos caminhos para territórios<br />

amigos das crianças, destacamos que abrir espaços e encorajar a participação das crianças<br />

depende em grande parte da relação estabelecida entre as crianças, as facilitadoras, as<br />

profissionais de educação e outros adultos responsáveis (autarcas, dirigentes e famílias), sendo<br />

condição para que o processo seja significativo e tenha impacto nos indivíduos envolvidos e nos<br />

sistemas em que se insere.<br />

Considerações Finais<br />

A componente mais importante e inovadora da iniciativa “Cidades Amigas das Crianças” recai na<br />

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