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O Atlântico Açoriano - Musa - Universidade Federal de Santa Catarina

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Em termos pontuais e fazendo uma apreciação quantitativa, na Tabela 1 apuramos que<br />

60% dos respon<strong>de</strong>ntes são funcionários públicos e 40% da iniciativa privada ou profissionais<br />

liberais. Isto indica que a maioria dos interessados nos cursos são oriundos <strong>de</strong> órgãos<br />

executores <strong>de</strong> políticas publicas, basicamente nas áreas <strong>de</strong> cultura, educação e turismo. Outro<br />

dado é que no período levantado (1997 a 2000), 55% dos respon<strong>de</strong>ntes resi<strong>de</strong> em <strong>Santa</strong><br />

<strong>Catarina</strong>, 35% no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, 7,5% <strong>de</strong> São Paulo e 2,5% no Uruguai. Isto revela uma<br />

concentração das ações açorianistas no Estado <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>. Já a Tabela 2 mostra que<br />

50% dos respon<strong>de</strong>ntes exerce alguma ativida<strong>de</strong> ou é membro <strong>de</strong> alguma entida<strong>de</strong> ou grupo<br />

associativo com fins culturais e folclóricos. O segundo grupo <strong>de</strong> respostas, com 16%, atua na<br />

extensão universitária. Isto mostra que a maioria dos respon<strong>de</strong>ntes está envolvida com<br />

ativida<strong>de</strong>s locais <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> eventos comunitários ou “resgate” <strong>de</strong> tradições como danças<br />

e folguedos; ao lado disso, um gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong>dica-se a uma atuação <strong>de</strong> tipo universitária nas<br />

comunida<strong>de</strong>s locais, isto é, <strong>de</strong>senvolve projetos <strong>de</strong> extensão, apoiados logística e<br />

financeiramente pelas universida<strong>de</strong>s.<br />

A Tabela 3 mostra que 52% dos respon<strong>de</strong>ntes teve como motivação para a viagem ao<br />

Arquipélago e participação no curso, a busca <strong>de</strong> conhecimentos teóricos ou práticos para sua<br />

ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem, dado que correspon<strong>de</strong> ao maior percentual da tabela anterior. No entanto<br />

apenas 2% manifestaram o <strong>de</strong>sejo que conhecer a terra, a historia e a cultura <strong>de</strong> seus<br />

antepassados. Este dado parece indicar que não há um interesse genealógico direto dos<br />

participantes pelos seus antepassados, sugerindo que a chamada “<strong>de</strong>scobertas das raízes” faz<br />

sentido apenas como evocação da memória ou como política cultural especifica e não como<br />

restabelecimento <strong>de</strong> laços <strong>de</strong> sangue ou a procura <strong>de</strong> um elo perdido na ca<strong>de</strong>ia das gerações<br />

dos parentes. Já a Tabela 4 mostra que 49% dos respon<strong>de</strong>ntes passou a atuar mais<br />

intensivamente no meio em que vive, indicando um alto grau <strong>de</strong> eficácia nos objetivos e nas<br />

formas <strong>de</strong> sensibilização propostos pelos organizadores da viagem. No entanto, apenas 4%

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