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O Atlântico Açoriano - Musa - Universidade Federal de Santa Catarina

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pesca. Pedacinhos <strong>de</strong> fita a cor vermelha da ban<strong>de</strong>ira são usadas como amuletos e também para<br />

fazer chá. Quando anoitece, a ban<strong>de</strong>ira e os foliões pousam na casa <strong>de</strong> algum irmão pelo<br />

caminho e lá fazem uma novena. Depois é feito o arremate das oferendas. Tais recursos<br />

servirão para a realização da festa principal, com a presença da família e cortejo imperiais. É<br />

comum as Ban<strong>de</strong>iras amanhecerem em andanças e, tal qual os Ternos <strong>de</strong> Reis, os foliões<br />

recebem comidas e bebidas dos agraciados com a visita. A festa em si ocorre durante três dias<br />

em que há cortejos, missa festiva, <strong>de</strong>coração do Império (fig.14), bailes, shows, barraquinhas,<br />

apresentações folclóricas, bingos e queima <strong>de</strong> fogos. No último dia são coroados o Imperador e<br />

a Imperatriz e por fim, sorteados ou eleitos o novo casal festeiro que coor<strong>de</strong>nará as festivida<strong>de</strong>s<br />

do ano seguinte.<br />

Fig. 14 – Império do Divino – Ribeirão da Ilha – junho <strong>de</strong> 2001<br />

De olho na criativida<strong>de</strong> e na organização que o festeiro anterior <strong>de</strong>monstrou, o<br />

próximo tentará fazer melhor ainda porque ser festeiro é ocasião e posição <strong>de</strong> muito prestígio.<br />

Na Ilha e nas cida<strong>de</strong>s do litoral proliferam muitas <strong>de</strong>stas festas e tem-se assistido a um

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