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O Atlântico Açoriano - Musa - Universidade Federal de Santa Catarina

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131<br />

um projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa territorial das cida<strong>de</strong>s atlânticas (MADEIRA, 1999), a Provisão Régia<br />

<strong>de</strong>finia <strong>de</strong>talhes disciplinares, a quantida<strong>de</strong> e ida<strong>de</strong> reprodutiva dos “casais”, além da<br />

prescrição obrigatória <strong>de</strong> emigrarem apenas os católicos romanos. As paróquias <strong>de</strong>veriam<br />

funcionar como cartórios para registros <strong>de</strong> ocorrências, incorporando funções <strong>de</strong> policia e<br />

justiça. Em termos históricos, a Provisão mostra os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> um plano bem arquitetado <strong>de</strong><br />

colonização (VALE PEREIRA, 1998), mas uma análise cultural do documento que simboliza,<br />

em seus <strong>de</strong>talhes, uma “certidão <strong>de</strong> nascimento” dos açorianos em terra brasileira, ainda está<br />

por ser feita.<br />

.<br />

• póvoas, espaço rural → sentido da expansão<br />

Fonte: LAGO, Paulo. 1988. Gente da terra catarinense. Desenvolvimento e educação ambiental. Florianópolis:<br />

Editora da UFSC, p. 78.<br />

O açoriano, uma vez instalado, <strong>de</strong>dicou-se à agricultura familiar em pequenos lotes,<br />

<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> privada, trabalhando com mão-<strong>de</strong>-obra doméstica e eventualmente algum<br />

agregado. Não receberam sesmarias como os antigos donatários do século anterior, mas

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