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Relatório&Contas - CTT

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325Relatório&<strong>Contas</strong> Grupo <strong>CTT</strong> 2011Anexo I Relatório de Governo de Sociedade5.0Sistema de gestãoe controlo de riscosConcluíram-se no primeiro trimestre de 2011, os trabalhos do projetode desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão deRisco nos <strong>CTT</strong>. O projeto, diretamente patrocinado e acompanhadopelo Conselho Fiscal, pretende criar e disseminar na empresa umacultura de gestão do risco, dotando os colaboradores dos <strong>CTT</strong> devalências necessárias para o efeito.Em fevereiro, o Conselho de Administração aprovou o Perfil de Riscodos <strong>CTT</strong> que fora anteriormente validado pela gestão de topo numworkshop realizado no final de 2010. O Perfil de Risco permitiu obteruma visão consolidada do conjunto dos principais riscos (“Top 11risks”) que comprometem a concretização dos objetivos estratégicose o crescimento sustentável dos <strong>CTT</strong> – ver ponto 5.1. Duranteeste processo, foram ainda identificados cerca de noventa riscosespecíficos de cada uma das áreas de responsabilidade que deverãocontinuar a ser monitorizados e controlados.Tendo em conta o levantamento exaustivo de riscos que foi efetuadojunto das diversas Direções, do qual resultou o Perfil de Risco,procedeu-se à identificação de 21 ações que integram um planoestratégico de emergência de resposta às principais fragilidadesdetetadas, cuja execução urgente, requer o envolvimento ativo e ocompromisso de toda a empresa.Em simultâneo, foram elaborados dois documentos de suporte ao processode Gestão do Risco idealizado para os <strong>CTT</strong>. O primeiro, a Políticade Gestão do Risco, define os princípios orientadores inerentes aoSistema de Gestão do Risco e constitui um dos pilares fundamentaisda criação de uma cultura e consciencialização para a importânciaque os riscos e as oportunidades assumem na gestão estratégica ecorrespondentes planos táticos e atividades operacionais. O segundo,o Manual de Gestão do Risco, visa estabelecer e divulgar, de formasistemática, simples e coerente, os procedimentos que devem orientaro processo de Gestão do Risco, as funções e responsabilidades chave,assim como as técnicas e ferramentas de suporte.Finalmente, em junho, tendo também presente as orientaçõesestabelecidas pelo acionista em Assembleia Geral de 31 de maiorelativamente à implementação de um sistema de Gestão do Risco,o Conselho de Administração aprovou a missão, funções e estruturaorgânica da unidade Gestão do Risco Corporativo (GRS), ficandoesta na sua direta dependência. Compete a esta área de responsabilidadecoordenar o processo de Gestão do Risco dos <strong>CTT</strong> e colaborarna criação de uma cultura de gestão do risco, bem como gerir aimplementação do Plano de Ações de mitigação dos “Top 11 risks”.Terminada a fase de projeto, que permitiu uma efetiva transferênciade know how do consultor externo para os <strong>CTT</strong>, os grandes desafiosque se colocam, a curto prazo, passam pela operacionalização doframework de Gestão de Risco que foi concebido e pela concretizaçãodo Plano de Ações aprovado.Das 21 ações atrás referidas, que integram o plano estratégico deemergência, 12 têm um owner (ou promotor) definido, tendo a suaimplementação arrancado no segundo semestre de 2011.Em outubro entrou em vigor o modelo de gestão preconizado para oPlano de Ações que definiu os procedimentos básicos e as principaisresponsabilidades inerentes ao seu processo de implementação econtrolo. Nele estão contempladas reuniões mensais de acompanhamentocom os responsáveis pelas ações, bem como o respetivoreporte à gestão de topo. Seguindo este modelo, ainda em 2011,foram elaborados e remetidos para apreciação do Conselho deAdministração, dois relatórios de progresso.5.1 Principais fatores de riscoinerentes aos negócios do Grupo <strong>CTT</strong>A cada vez maior complexidade dos modelos e processos de negócioe correspondentes tecnologias de informação suporte, complementadacom os atuais desafios colocados pelo meio envolvente(e.g. liberalização, requisitos legais e regulatórios, concorrência),traduzem-se numa nova realidade para os <strong>CTT</strong>. Num ambiente comeste dinamismo, a condução bem sucedida da empresa e do seunegócio depende, em grande parte, da capacidade de previsão econtrolo dos potenciais eventos que possam surgir e ameaçar osobjetivos estratégicos definidos.No decurso do projeto Sistema de Gestão do Risco foram identificadose avaliados os 11 principais riscos (“Top 11 risks”) que podemcomprometer a concretização dos objetivos estratégicos e o crescimentosustentável dos <strong>CTT</strong>:> Mercados e Concorrência: Num contexto de decréscimoacentuado do tráfego postal, a abertura total do mercado representaum desafio para os <strong>CTT</strong> tendo em conta o novo ambientelegal e regulamentar que se avizinha. A segmentaçãode mercados e a internacionalização são temas fundamentaisde resposta à entrada de novos players e ao aumento dacompetitividade. A gestão deste risco está entregue à unidadede Regulação, a quem compete acompanhar proactivamentea evolução das normas regulatórias emitidas pelas entidadesnacionais e internacionais, e aos responsáveis pelas áreas denegócio.> Inovação e Desenvolvimento: A inovação e modernização emtermos de novas ideias, produtos, processos e abordagens domercado é um fator crítico de sucesso para o desenvolvimentodos <strong>CTT</strong>. A gestão deste risco é responsabilidade da unidadede Estratégia e Desenvolvimento que monitoriza e analisa, deuma forma contínua, fontes várias (e.g. operadores postais,software houses, associações profissionais, fóruns tecnológicos)com vista a identificar soluções que possam ser aplicadaspelos <strong>CTT</strong>.> Stakeholder Estado: Pertencendo ao Sector Empresarial doEstado, os <strong>CTT</strong> são fortemente afetados pelas orientações edecisões do stakeholder Estado que apresenta uma multiplicidadede papéis, por vezes, conflituantes. Neste âmbito, a

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