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Hacking growth_ A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido

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um grupo bem menor se tornava bastante ativo. O que Elman e a equipe

fizeram foi dividir os usuários em coortes com base no número de dias por

mês que entravam no Twitter. Ao comparar esse número com o de visitas

feitas pelos mesmos usuários no mês seguinte, descobriram algo

impressionante: no grupo que abria o Twitter pelo menos sete vezes por

mês, a retenção no mês seguinte era muito alta, entre 90% e 100%.

TAXA DE RETENÇÃO COM BASE NO NÚMERO DE VISITAS NO PRIMEIRO MÊS

Em seguida, os usuários foram divididos em três coortes: usuários

frequentes, que entravam pelo menos sete vezes por mês; usuários

ocasionais, que entravam com menos frequência; e usuários frios, que

depois da primeira vez nunca voltavam. Com isso, o time constatou que só

20% dos que entravam na plataforma viravam usuários frequentes. O

passo seguinte foi fazer uma análise de correlação: buscar, dentro de um

grupo, condutas similares e não exibidas por usuários de outras coortes. A

análise do grupo de retenção elevada, que entrava pelo menos sete vezes

por mês, revelou que essas pessoas costumavam seguir vários outros

usuários (por volta de 30). Algumas seguiam muito mais, mas 30 parecia

ser o “tipping point”: a partir desse número, os usuários voltavam ao site.

No entanto, Elman e a equipe não pararam aí. Sabiam que, como reza

o mantra da estatística, correlação não significa causalidade. Àquela altura,

eles podiam simplesmente tentar aumentar o número de pessoas que os

usuários seguiam, o que talvez até trouxesse resultados razoáveis. Mas

quem disse que o puro desejo de seguir um número considerável de

pessoas era a razão pela qual o usuário se convertia em frequente ao

atingir a marca dos 30? Na dúvida, a equipe esmiuçou ainda mais os dados

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