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Hacking growth_ A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido

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Um trigger pode se valer do princípio da autoridade mostrando que

indivíduos ou empresas influentes já fizeram aquilo que o usuário está

sendo instado a fazer – essa é, naturalmente, a lógica do endosso de

celebridades. Outros exemplos de triggers desse tipo são exibir o logo de

empresas conceituadas que usaram um serviço e dar o depoimento de

gente respeitada, pois indicam ao visitante que empresas e pessoas que ele

conhece e respeita tomaram uma decisão similar.

Muitos gatilhos usam o princípio da afinidade. Quando alguém é

convidado por um amigo a criar uma conta no Airbnb, a plataforma

manda uma mensagem dizendo quem foi. Já na Nasty Gal, Sophia

Amoruso, a fundadora, usava as modelos supostamente mais populares

entre o público para fotografar peças que precisavam de um empurrão nas

vendas.

E quem já não recebeu uma notificação fundada no princípio da

escassez, avisando, por exemplo, que uma promoção está prestes a

terminar, que os ingressos para um show ou concerto cobiçado estão

prestes a acabar, que sobram poucos lugares em um voo de seu interesse?

O site Booking.com explora muito bem essa estratégia ao mostrar o

número de pessoas que, naquele mesmo instante, estão buscando um

hotel na mesma área e quantos quartos ainda estão disponíveis. Se o

estoque é baixo, a Amazon também avisa quantos itens restam – tudo para

incentivar a pessoa a finalizar a compra.

O último (e mais forte) gatilho é o interno. É acionado

involuntariamente pela própria pessoa, repousa em seus hábitos e

promove o uso no longo prazo. Somos poucos os que precisamos de um

trigger externo para entrar no Facebook ou no Instagram; hoje, fazemos

isso de livre e espontânea vontade. O mesmo pode ser dito da loja de

roupas cujo site estamos sempre checando em busca de ofertas ou

novidades, do site ou aplicativo de notícias que abrimos toda manhã ou do

lugar no qual passamos todo dia a caminho do trabalho para tomar um

café. Seja qual for seu produto, esses hábitos são o alicerce de um

relacionamento forte com os clientes. Nos próximos capítulos,

abordaremos esse assunto em detalhe.

Resumindo: testar o uso de triggers vale a pena, pois esse recurso pode

ser incrivelmente eficaz. No entanto, é preciso entender muito bem a

utilidade deles para seus clientes. Do contrário, em vez de ativar o usuário

e iniciar um bom relacionamento com ele, pode terminar por afugentá-lo

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