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Hacking growth_ A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido

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situação do tipo “o vencedor leva tudo”, na qual uma única empresa tende

a dominar o mercado (em geral, quando efeitos de rede são cruciais, a

exemplo do LinkedIn e do WhatsApp), investir pesado logo no início para

conquistar território rapidamente e chegar à liderança pode ser uma

estratégia vencedora. Se o mercado for disputado ombro a ombro com um

forte concorrente, como o Uber com o Lyft, talvez não haja saída senão

gastar fortunas em campanhas de aquisição – supondo, é claro, que a

organização tenha como bancar a despesa e um bom plano para recuperar

o investimento mais à frente.

Não há uma regra geral que determine quanto uma companhia deve

gastar na aquisição de clientes; vai depender de variáveis relacionadas ao

modelo de negócio, à competitividade da empresa e seu estágio de

crescimento. Uma organização madura com muito dinheiro em caixa

pode, obviamente, bancar estratégias de aquisição de clientes mais caras,

como publicidade em televisão e impressa. Já uma startup com poucos

recursos precisa lançar mão de métodos mais alternativos, de menor

alcance, mas que custam bem menos. Buscar a melhor relação custobenefício

na aquisição de clientes é sempre sensato, e toda empresa

deveria batalhar para gerar um efeito boca a boca robusto, que

contribuísse para a redução do custo de aquisição. O processo de growth

hacking foi desenvolvido para ajudar as organizações a descobrir modos

mais econômicos de adquirir novos clientes e otimizar essas iniciativas

para acelerar o crescimento.

Uma vez formado o time de crescimento, definidas as principais

alavancas para o crescimento e assegurado que seu produto é um musthave,

é hora de começar a aplicar o processo de growth hacking,

começando pela primeira etapa do funil de crescimento: a aquisição de

clientes. Sugerimos anteriormente que não era bom iniciar uma investida

maciça nessa aquisição antes de garantir o product/market fit, ou seja,

antes de confirmar não só que seu produto é bom, mas que o mercadoalvo

o deseja (no caso do modelo de efeitos de rede, a campanha de

aquisição de usuários, em geral, é paralela ao desenvolvimento do

produto).

A primeira fase do trabalho de escalar a aquisição de clientes vai ser

dedicada a garantir outros dois tipos de ajuste, ou “fit”: o

language/market fit, que consiste em apresentar as vantagens do produto

com uma mensagem que cative o público-alvo, e o channel/product fit, que

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