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Hacking growth_ A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido

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REGRAS GERAIS PARA TESTES

Para cada teste realizado, outro deixa de ser feito. Logo, é importante

pensar bem na hora de escolher a ideia e tirá-la do papel. Com um teste

malfeito, a equipe perde tempo e a oportunidade de aprender, sem contar

que dados equivocados podem tirar o time do caminho correto. É

fundamental, portanto, que todo experimento seja projetado para gerar

resultados estatisticamente válidos. Deve haver normas bem claras para

garantir a confiabilidade dos resultados, e cabe ao analista de dados da

equipe aplicá-las a todo teste que está sendo realizado. Embora este livro

não discuta os pormenores da concepção de testes, apresentamos duas

regras gerais que consideramos particularmente úteis.

USE UM NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICA DE 99%: algumas

ferramentas definem automaticamente o nível de confiança do teste;

outras deixam que o usuário o estipule. São comuns os níveis de 95% e

99%. Embora a diferença de quatro pontos percentuais possa parecer

pequena, do ponto de vista estatístico é grande. Um nível de confiança

de 95% significa que um resultado “positivo” pode, ainda assim, ser

negativo em 5% das vezes, ou seja, de 20 testes que deram positivo, 1

pode ser negativo. Já com 99% de confiança, o total de falsos positivos

cai para 1 a cada 100, o que é um resultado muito mais válido. Na

dúvida, portanto, adote um nível de confiança de 99%. Com isso, é

menor o risco de tocar adiante uma ideia com base no resultado

falsamente positivo de um teste.

O CONTROLE SEMPRE VENCE: quando o resultado de um teste é

claramente negativo, a equipe em geral não tem dificuldade para

aceitar o fato uma vez analisados os dados. É mais difícil chegar a um

acordo quando os resultados não são nem claramente positivos, nem

negativos, sobretudo se o teste consumiu muito tempo e energia. Como

ninguém gosta de ver esforço jogado fora, é bem possível que a equipe

queira insistir no teste por mais tempo do que seria economicamente

sensato na esperança de que a tendência atual mude com uma amostra

maior. Embora a tentação seja compreensível, quando o resultado é

inconclusivo, o melhor a fazer é manter a versão original, ou de

controle, pois, ainda que os resultados sejam inconclusivos, há o risco

de que a nova variante seja pior no longo prazo, e isso que pode custar

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