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Teologia Sistemática - Stanley Horton

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A liderança desempenha o papel vital de conduzir a congregação até o ponto de<br />

exercer os dons. As sugestões abaixo podem revelar-se úteis:<br />

1. Ofereça oportunidades. Nas reuniões de conselho e de dirigentes, bem como nos<br />

retiros de obreiros, reserve tempo suficiente para que todos ouçam o Espírito e<br />

compartilhem as impressões de Deus sobre os seus corações. Verifique se Deus está<br />

dizendo coisas semelhantes a várias pessoas e se o que está sendo dito encaixa-se à<br />

situação da assembleia naquele momento. Ore pelos enfermos, continue exercendo<br />

solicitude e, se não houver cura imediata, ore de novo.<br />

2. Produza consciência espiritual. Dê testemunho dos milagres que ocorrem entre os<br />

membros da sua congregação. Permita que os dons se manifestem espontaneamente; não<br />

os force nem os exija. Não estamos visando o curto, mas sim o longo prazo. O Espírito<br />

pode ministrar num culto, numa reunião de grupo familiar ou na conversa pessoal.<br />

3. Cultive a disposição de compartilhar com os outros. Os dons são manifestos<br />

quando as pessoas têm a expectativa de ouvir um recado de Deus, quer através das<br />

Escrituras, dos cânticos ou de um sussurro suave. Ensine-as a ouvir a voz de Deus.<br />

Ofereça aplicações práticas com exemplos pessoais e da vida de outras pessoas. Quando<br />

os dirigentes determinam um horário para compartilhar os dons, eles mesmos devem ter<br />

uma bênção para contar. Não deixe que ninguém diga, depois de longo período de<br />

silêncio: "Ninguém ouviu um recado de Deus". Pelo contrário, devemos dizer:<br />

"Permaneçamos na presença do Deus que nos inspira reverência, e, se alguém tiver uma<br />

bênção para contar, fale". Chegue, então, a um término positivo, contando aos demais as<br />

impressões de Deus sobre você. Como líder, esteja disposto a compartilhar. Seja um<br />

exemplo de semelhante expectativa.<br />

4. Crie um espírito de receptividade. Os membros da congregação não devem se sentir<br />

acanhados, nem achar que estão sendo criticados por outras pessoas. Comece com grupos<br />

pequenos. Use um tom natural de voz. Não se preocupe com a possibilidade de cometer<br />

enganos, mas ensine com mansidão e amor. A igreja é uma escola, e nós, os alunos.<br />

5. Avalie. Faça um comentário depois de três ou quatro pessoas terem compartilhado<br />

um corinho, textos bíblicos, exortações ou até mesmo testemunhos. Tudo isso aplica-se à<br />

sua assembleia local? Ensine os membros a acolher com sensibilidade o que Deus estiver<br />

dizendo durante o culto inteiro e realizando na comunidade. Aplique as Escrituras ao que<br />

é dito. E crucial o reforço positivo oferecido por você. Se você nada disser, as pessoas<br />

ficarão confusas ou desanimadas no exercício contínuo dos dons. Afirme o que pode ser<br />

afirmado, e deixe de lado como provisório tudo que exige avaliação. Procure evitar as<br />

críticas e avaliar com amor. A avaliação dá às pessoas um senso de segurança, um<br />

arcabouço dentro do qual possam ministrar os dons.<br />

6. Dedique tempo à oração. Edifique a igreja na oração. Nada substitui o tempo gasto<br />

na presença de Deus. Pratique a presença de Deus durante o dia inteiro. Deus falará com<br />

você e através de você. Os membros só orarão se nós, líderes, orarmos também.<br />

7. Compreenda as diferenças culturais. A igreja que pastoreio é multicultural. A<br />

maneira de eu pregar às pessoas de cultura chinesa e às de cultura inglesa é diferente,<br />

embora o conteúdo básico seja o mesmo. Em anos recentes, temos visto muitas diferenças<br />

no modo de adoração e nas expectativas das pessoas quando lhes falamos, antes de orar<br />

por elas. No culto, alguns gostam de hinos, outros preferem corinhos e outros querem<br />

músicas que reflitam a sua cultura e tradição. Alguns promovem entrevistas complexas<br />

com cada pessoa antes de orar por ela, outros fazem uma só oração generalizada,<br />

abrangendo um grupo grande de pessoas. Seja singelo. Os dons compartilhados num tom<br />

de voz natural encorajam outras pessoas a compartilhar. Além disso, encorajamos maior<br />

participação dinâmica. Não precisamos forçar cada assembleia a seguir o mesmo estilo de<br />

adoração ou a mesma forma de manifestar os dons.<br />

8. A adoração robusta libera os dons. A adoração leva à expectativa de um encontro<br />

com Deus, que é digno de reverente temor. E nesse ambiente que milagres podem facil-<br />

V

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