17.02.2017 Views

Teologia Sistemática - Stanley Horton

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

54. C. S. Lewis, Cartas do Inferno (São Paulo: Edições Vida Nova, 1964), Introdução.<br />

55. W. Foerster, "DAIMON, DAIMONION", Theological Dictionary of the New<br />

Testament, ed. G. Kittel, trad. G. W. Bromiley, vol. 2 (Grand Rapids: Wm. B.<br />

Eerdmans Pub. Co., 1964), 140.<br />

56. J. Ramsey Michaels, "Jesus and the Unclean Spirits", em Demon Possession, a<br />

Medical, Historical, and Theological Symposium, ed. J. W. Montgomery<br />

(Minneapolis: Bethany Fellowship, 1976), 41-57.<br />

57. G. Aulen, Christus Victor, an Historical Study of the Three Main Types of the Idea<br />

of the Atonement, trad. A. G. Hebert (Nova York: Macmillan, 1969).<br />

58. Favorecendo a interpretação de Ef 4.9, de que Cristo desceu até ao inferno dos<br />

demônios, temos Donald Bloesch, "Descida ao Inferno", Enciclopédia<br />

Histórico-Teológica da Igreja Cristã, ed. W. Elwell, trad. Gordon Chown (São<br />

Paulo, Edições Vida Nova, 1988), 414, 415. Esta opinião também é apoiada por<br />

Markus Barth, Ephesians 4-6, The Anchor Bible, ed. W. F. Albright, D. N. Freedman<br />

(Garden City, N.Y.: Doubleday, 1960), 477. Um exemplo de opinião contrária, que<br />

alega referir-se o texto à encarnação, é J. M. Robinson, "Descent into Hades",<br />

Interpreter's Dictionary of the Bible, ed. G. A. Buttrick, et al., vol. 1 (Nashville:<br />

Abington, 1962), 826-28. No tocante a 1 Pedro 3.18-20, veja o excelente estudo de<br />

Bo Reicke em The Epistle of James, Peter, and Jude, The Anchor Bible (Garden City,<br />

N.Y.: Doubleday, 1974), 109; 138, n. 37. Segundo ReickeyPedro descreve a<br />

proclamação que Cristo fez no inferno aos governantes maus desde os tempos de<br />

Noé, como um exemplo para a Igreja. Se Cristo proclamou a sua vitória até mesmo<br />

aos governantes rebeldes das mais ímpias gerações, quanto mais a Igreja deve pregar<br />

às autoridades governantes de seus dias, que ainda poderão arrepender-se. A frase "no<br />

qual" em 1 Pe 3.19 (en hõ) deve ser traduzida "na qual ocasião", associando a<br />

pregação aos espíritos em prisão à ocasião da morte de Cristo. Não há aqui, no<br />

entanto, nenhuma implicação de que essa proclamação realmente tenha outorgado às<br />

pessoas no inferno uma oportunidade de arrepender-se, o que levaria à possibilidade<br />

do universalismo.<br />

Nos primeiros séculos, havia algum desacordo se o hadês onde Cristo desceu era o<br />

âmbito em que as almas perdidas eram mantidas em cativeiro pelas forças das trevas<br />

ou, com base em uma interpretação de Lucas 16, "o seio de Abraão".<br />

Semelhantemente, muitos católicos ensinavam que Cristo desceu ao limbus patrum,<br />

um lugar de repouso para os santos do Antigo Testamento, a fim de proclamar a sua<br />

obra de redenção. Essa opinião já não é sustentada pela Igreja Católica. De qualquer<br />

maneira, hadês e abussos subentendem conexões com o reino das trevas, conforme<br />

observado supra. Ver J. B. Russell, Satan, the Early Christian Tradition (Ithaca, N.Y.:<br />

Cornell University Press, 1981), 117.<br />

59. Outro ensino a ser evitado é o de E. W. Kenyon, que entende o fato de que "àquEle<br />

que não conheceu pecado [Jesus], [Deus] o fez pecado por nós" (2 Co 5.21) como a<br />

transformação de Jesus em pecador, que precisava nascer de novo no inferno para nos<br />

salvar. Mas 2 Co 5.21 certamente refere-se à morte vicária de Cristo em nosso favor<br />

na cruz. Jesus, que não conheceu pecado, veio a ser uma oferta pelo nosso pecado,<br />

para nos redimir (a palavra hebraica para "pecado" também pode significar "oferta<br />

pelo pecado"). Até mesmo a opinião de Calvino, de que a descida ao inferno<br />

completou a obra da expiação, deve ser rejeitada. A obra redentora de Cristo estava<br />

completa mesmo sem a descida ao inferno, que só visava proclamar a vitória da cruz.<br />

Jesus morreu exclamando: "Está consumado!" (Jo 19.30).<br />

60. O dualismo teve sua origem no zoroastrianismo da Pérsia, e estava presente no<br />

Oriente e no Ocidente, na forma de heresias como o maniqueísmo. Este último<br />

influenciou Agostinho (354-430) no começo da sua carreira. Mas Agostinho passou a<br />

resistir ao dualismo, acentuando a soberania de Deus e acreditando que o mal é a<br />

"privação" ou falta do bem. Posto que o mal é também uma força destrutiva, Agostinho<br />

foi longe demais, no seu esforço para evitar o dualismo, quando o definiu como<br />

mera falta do bem.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!