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Teologia Sistemática - Stanley Horton

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maligno, podemos proclamar que a libertação está perto e que o "novo" governo de Deus<br />

liberta os cativos. 62 As numerosas massas que a sociedade tem abandonado à beira do<br />

caminho da vida, podemos demonstrar com autoridade, mediante os nossos atos tangíveis<br />

de misericórdia e compaixão, que o Reino de Deus traz dignidade e valor humanos a "um<br />

destes pequeninos" (Mt 25.40). 63<br />

Como pentecostais, devemos reconhecer que nosso crescimento explosivo entre os<br />

setores mais indigentes da humanidade exige que consideremos com seriedade como<br />

poderemos participar de modo mais poderoso e marcante no ministério de servo. O fato<br />

de estarmos crescendo de modo sem precedentes nalgumas partes não-ocidentais do<br />

mundo não é por acaso. E justamente nesses lugares que a população, de modo geral, está<br />

oprimida e sem dignidade. 64<br />

A Igreja, cheia do Espírito de Deus, pode crescer de modo criativo e agir com<br />

compaixão através do serviço (inspirado pelo coração reconciliador de Deus) de "um<br />

destes pequeninos". O poder de Deus para a nossa transformação reúne-nos em<br />

comunidades que refletem coletivamente a reconciliação com Deus (1 Co 12.13; 2 Co<br />

5.17-20). Essas comunidades revestidas de poder não devem se restringir a determinadas<br />

pessoas, porque Deus já identificou com clareza o objeto de seu amor (Lc 4.18,19).<br />

Temos de imitar o nosso Supremo Comandante, que busca os que estão amarrados pelo<br />

pecado, mantidos cativos pelo diabo. O Espírito deseja dar ao seu povo poder para<br />

penetrar com ousadia nas arenas do desespero e da destruição, para que não nos tornemos<br />

uma Igreja do tipo censurada pelo profeta Amós - um povo com uma religião ritualizada,<br />

sem compaixão e sem conteúdo ético. 65 Para o bem do nosso testemunho, precisamos<br />

esquecer-nos dos nossos direitos, ser humildes e perdoadores no meio da perseguição, e<br />

"estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir<br />

a razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência" (1 Pe3.15,16).

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