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Teologia Sistemática - Stanley Horton

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uma apreciação de Gordon Fee, Gospel and Spirit: Issues in New Testament<br />

Hermeneutics (Peabody, Mass.: Henrickson Publishers, 1991). Ver seu resumo em<br />

Paraclete 27 (Inverno de 1993), 29-32.<br />

30. Howard C. Kee, Knowing the Truth: A Sociological Approach to New Testament<br />

Interpretation (Minneapolis: Fortress Press, 1989). Ver especialmente 50-64. Bruce<br />

Malina levanta a mesma questão em The Social World of Luke-Acts, ed. Jerome H.<br />

Neyreys (Peabody, Mass.: Henrickson Publishers, 1991), 3-23. Essas abordagens são<br />

sócio-lingüísticas.<br />

31. O uso do gênero está bem estabelecido no método exegético.<br />

32. De modo geral, a hermenêutica aplicada a Atos deve ser a mesma aplicada a Lucas,<br />

pois tratam-se de narrativas, nas duas obras. Existem, porém, algumas diferenças. O<br />

evangelho é narrativa episódica; Atos, narrativa sustentada.<br />

33. Ou seja: seu propósito é ensinar verdades teológicas, e não simplesmente satisfazer a<br />

curiosidade histórica. Ver I. Howard Marshall, Luke: Historian and Theologian<br />

(Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1970), 21-52; e Roger Stronstad,<br />

The Charismatic Theology of St. Luke (Peabody, Mass.: Hendrickson Publishers,<br />

1984), 5-9.<br />

34. Ver cap. 13, pp. 440-45.<br />

35. Por crítica entendemos a arte da investigação e da análise. Pode ser tanto positiva<br />

quanto negativa.<br />

36. Os próprios manuscritos originais (autógrafos) foram provavelmente desgastados ao<br />

serem copiados repetidas vezes durante muitos anos.<br />

37. Essas diferenças são chamadas variantes textuais. Ver cap. 3,pp. 112, 113.<br />

38. Os especialistas empregam a palavra "provável", porque não possuímos os<br />

autógrafos. Mesmo assim, investigações cuidadosas revelam que podemos ter certeza<br />

de que possuímos o que os escritores originais escreveram, em tudo menos a décima<br />

parte de um por cento dos textos variantes, e a maioria daqueles a respeito dos quais<br />

não podemos ter certeza são variações mínimas, tais como detalhes de ortografia.<br />

Nenhuma dessas variações afetam qualquer dos grandes ensinos da Bíblia.<br />

39. Alguns dos métodos atuais da crítica literária e histórica são: a crítica das origens<br />

documentárias (que usualmente toma por certo que Mateus e Lucas empregaram<br />

Marcos e uma origem documentária desconhecida [Q, representa Quelle - "fonte", em<br />

alemão] para a sua matéria), a crítica da forma (que usualmente nega o sobrenatural e<br />

divide a Bíblia em fragmentos que supostamente teriam sido ajuntados por um<br />

colecionador) e a crítica da redação (que considera os escritores bíblicos como<br />

autores e teólogos, mas freqüentemente ignora o grande volume dos ensinos de Jesus<br />

e a inspiração pelo Espírito Santo). Muitos crentes bíblicos empregam de modo<br />

cuidadoso o primeiro e o terceiro desses métodos. D. W. Kerr, não sabendo o nome<br />

que posteriormente seria atribuído ao método, utiliza a crítica da redação em "The<br />

Bible Evidence of the Baptism with the Holy Ghost", Pentecostal Evangel, 11 de<br />

agosto de 1923, onde argumenta ser o batismo no Espírito Santo uma obra distintiva.<br />

Por exemplo: referindo-se a João 20.30 e 21.15, escreve: "João fez uma seleção<br />

exatamente do tipo de matéria que servia ao seu propósito, a saber: confirmar os<br />

crentes na sua fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus" (p. 2).<br />

Outros métodos incluem a crítica do cânon (que atribui importância à ordem presente<br />

dos livros na Bíblia), a crítica da narrativa (que presta atenção às personagens, ao<br />

enredo e ao clímax), a crítica das ciências sociais (que emprega teorias sociológicas<br />

para montar um modelo teorético com a finalidade de explicar culturas,<br />

frequentemente de um ponto de vista secular e anti-sobrenatural) e a crítica da reação<br />

do leitor (que desconsidera o mundo por detrás do texto bíblico e muda a autoridade<br />

para a reação subjetiva do leitor). Ver Malina, World of Luke-Acts, 3-23, para uma<br />

refutação à crítica da reação do leitor.

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