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teoria-geral-da-administracao

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CAPíTULO 9 • Decorrências <strong>da</strong> Teoria Neoclássica: Departamentalização 225<br />

Downsizing e outsourcing<br />

Contudo, por volta <strong>da</strong>s déca<strong>da</strong>s de 1980 e 1990 surgiram<br />

técnicas de mu<strong>da</strong>nça organizacional tendo por<br />

base o enxugamento (downsizing) , a terceirização<br />

(outsourcing) e a reengenharia. O enxugamento se<br />

fez por meio <strong>da</strong> redução de níveis hierárquicos ao essencial,<br />

eliminando posições do nível intermediário a<br />

fim de aproximar o nível operacional do nível institucional<br />

e simplificar e compactar as organizações. A<br />

terceirização se fez por meio <strong>da</strong> transferência de ativi<strong>da</strong>des<br />

não-essenciais para terceiros ou fornecedores<br />

que possam fazê-las melhor e mais barato.<br />

Reengenharia<br />

A reengenharia se fez por meio de uma nova concepção<br />

de organização basea<strong>da</strong> não mais na estrutura<br />

vertical e hierárquica, mas no foco nos processos<br />

organizacionais, fazendo com que a antiga visão<br />

verticaliza<strong>da</strong> fosse substituí<strong>da</strong> por uma visão horizontaliza<strong>da</strong>.<br />

O organograma foi deitado de lado. A<br />

base fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> reengenharia foi a substituição<br />

de departamentos isolados por equipes multifuncionais<br />

de processos, como veremos adiante.<br />

I Resumo<br />

1. A fim de responder às exigências internas e externas,<br />

a organização pode desenvolver uma<br />

especialização vertical (proporcionando maior<br />

número de níveis hierárquicos) e uma especialização<br />

horizontal (proporcionando maior número<br />

de órgãos especializados, ou seja, departamentalização).<br />

2. A departamentalização constitui a combinação<br />

e/ou agrupamento adequados <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des<br />

necessárias à organização em departamentos<br />

específicos. Assim, a departamentalização<br />

pode apresentar vários tipos: por funções,<br />

produtos ou serviços, localização geográfica,<br />

clientes, fases do processo ou por projeto.<br />

3. Ca<strong>da</strong> tipo de departamentalização apresenta<br />

características, vantagens e limitações que influirão<br />

nas decisões quanto às escolhas de alternativas<br />

de departamentalização a adotar<br />

em ca<strong>da</strong> organização.<br />

IQuestões<br />

1. Na sua opinião, qual é o tipo de departamentalização<br />

utilizado pela 3M para que ela possa produzir<br />

uma varie<strong>da</strong>de tão grande de produtos inovadores<br />

Justifique.<br />

2. Quais as sugestões que você <strong>da</strong>ria para melhor departamentalizar<br />

a 3M<br />

3. Você considera a 3M uma empresa introspectiva<br />

ou extrospectiva Como ela tem tanto sucesso com<br />

tantos produtos diferentes<br />

4. A partir de que bases a 3M fez as mu<strong>da</strong>nças na sua<br />

estrutura organizacional Afinal, qual é o principal<br />

produto <strong>da</strong> 3M<br />

I Referências Bibliográficas<br />

1. Ralph M. Stogdill, "Dimensions of Organization<br />

Theory", in Organizational Design and Research:<br />

Approaches to Organizational Design, James D.<br />

Thompson (ed.) Pittsburgh, University of Pittsburgh<br />

Press, 1971, p. 8.<br />

2. Luther Gulick, "Notes on the Theory of Organization",<br />

in Papers on the Science ofAdministration,<br />

Columbia University, Institute of Public Administration,<br />

1937,·p. 15.<br />

3. Luther Gulick, "Notes on the Theory of Organization",<br />

in Papers on the Science ofAdministration,<br />

op. cit., p. 23.<br />

4. Luther Gulick, "Notes on the Theory of Organization",<br />

in Papers on the Science ofAdministration,<br />

op. cit., p. 24.<br />

5. David R. Hampton, Contemporary Management,<br />

NovaYork, McGraw-Hill Book Co., 1977, p. 210.<br />

6. Arthur H. Walker e Jay Lorsch, "Organization<br />

Choice: Product 'versus' Function", Harvard Business<br />

Review, nov./dez. 1968, pp. 129-138. Este artigo<br />

também está incluído em Stephen J. Carrol,<br />

Jr., Frank T. Paine e John B. Miner, The Management<br />

Process, Cases and Readings, Nova York,<br />

Macmillan Publ. Co., 1973, p. 169-184.<br />

7. Alfred D. Chandler Jr., Strategy and Structure,<br />

Cambridge, Mass., The M.I.T. Press, 1962.<br />

8. Alfred D. ChandlerJr., Strategy and Structure, op. cito<br />

9. David R. Hampton, Contemporary Management,<br />

op. cit., p. 212.<br />

10. David R. Hampton, Contemporary Management,<br />

op. cit., p. 211-213.<br />

11. William H. Newman, "Strategy and Management<br />

Structure", Journal of Business Policy, winter,<br />

1971-1972, p. 56-66.<br />

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