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548 Introdução à Teoria Geral <strong>da</strong> Administração· IDALBERTO CHIAVENATO<br />

c. Foco. O escopo estreito procura atender<br />

segmentos de mercado definidos e estreitos.<br />

A empresa pode focalizar grupos de clientes,<br />

linhas de produtos ou mercados geográficos.<br />

A estratégia pode ser de foco na diferenciação,<br />

pela qual as ofertas são diferencia<strong>da</strong>s<br />

no mercado desejado, ou de foco na liderança<br />

em custo, pelo qual a empresa vende a<br />

baixo custo no mercado almejado. Isso permite<br />

que a empresa se concentre no desenvolvimento<br />

de seu conhecimento e de suas<br />

competências.<br />

Porter introduziu também o conceito de cadeia de<br />

valor. Ele sugere que a organização pode ser desagrega<strong>da</strong><br />

em ativi<strong>da</strong>des primárias e de suporte. As ativi<strong>da</strong>des<br />

primárias estão diretamente envolvi<strong>da</strong>s no fluxo<br />

de produtos até o cliente e incluem logística de<br />

entra<strong>da</strong> (recebimento, armazenagem etc.), operações<br />

(ou transformações), logística de saí<strong>da</strong> (processamento<br />

de pedidos, distribuição física etc.), marketing,<br />

ven<strong>da</strong>s e serviços (instalação, reparos etc.). As<br />

tentaram estender a Teoria Clássica adicionando asativi<strong>da</strong>des<br />

de suporte apóiam as ativi<strong>da</strong>des primárias<br />

e incluem suprimento, desenvolvimento tecnológico,<br />

gerenciamento de recursos humanos e provisão<br />

<strong>da</strong> infra-estrutura <strong>da</strong> organização, incluindo finanças,<br />

contabili<strong>da</strong>de etc. A palavra margem indica que<br />

as organizações alcançam margens de lucro basea<strong>da</strong>s<br />

em como é gerencia<strong>da</strong> a cadeia de valor.<br />

Apreciação Crítica<br />

<strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong> Contingência<br />

A Teoria <strong>da</strong> Contingência representa a mais recente<br />

abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> <strong>teoria</strong> administrativa. Muito embora<br />

suas raízes remontem aos primeiros estudos de<br />

Woodward,48 de Burns e Stalker,49 de Chandler,so<br />

de Emery & Trist,Sl de Sherman,52 de Evan,s3 somente<br />

em 1967, com o trabalho de Lawrence &<br />

Lorsch,s4 é que passou a constituir uma preocupação<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> e coerente.<br />

Os principais aspectos críticos <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong> Contingência<br />

são:<br />

• VOLTANDO AO CASO INTRODUTÓRIO<br />

A POWER SOLUCTIONS<br />

Benjamin Constant sabe que seus concorrentes não<br />

estão dormindo e quase sempre o surpreendem com<br />

novas estratégias. Como poderia Benjamin desenvolver<br />

uma estratégia adequa<strong>da</strong> para a PS<br />

~ DICAS<br />

I'llltegtaçãosistêmica <strong>da</strong> Teoria Contingencial<br />

A Teoria <strong>da</strong> Contingência leva em conta to<strong>da</strong>s as <strong>teoria</strong>s<br />

administrativas anteriores dentro do prisma <strong>da</strong> Teoria<br />

de Sistemas. Os conceitos <strong>da</strong>s <strong>teoria</strong>s anteriores são<br />

atualizados, redimensionados e integrados dentro <strong>da</strong><br />

abor<strong>da</strong>gem sistêmica para permitir uma visão conjunta,<br />

molar e abrangente. Como dizem Scott e Mitchell, "a visão<br />

contingencial <strong>da</strong>s coisas parece ser algo mais do<br />

que colocar vinho velho em garrafas novas" .55 A relação<br />

entre a abor<strong>da</strong>gem contingencial e a Teoria de Sisternasé<br />

paralela à relação existente entre a abor<strong>da</strong>gem<br />

l'léQclássica e a abor<strong>da</strong>gem clássica. Os neoclássicos<br />

pectos <strong>da</strong>s <strong>teoria</strong>s comportamentais, mantendo intactas<br />

as premissas básicas <strong>da</strong> Teoria Clássica. A abQr<strong>da</strong>gem<br />

contingencial fez o mesmo com relação à Teoria<br />

de Sistemas: aceitou as premissas básicas <strong>da</strong>Teoria de<br />

Sistemas a respeito <strong>da</strong> interdependência e natureza orgânica<br />

<strong>da</strong> organização, do caráter aberto e a<strong>da</strong>ptativo<br />

<strong>da</strong>s organizações e <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de preservar sua<br />

flexibili<strong>da</strong>de em face <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças ambientais. Porém,<br />

como a Teoria de Sistemas é abstrata e de difícil aplicação<br />

a situações gerenciais práticas, a abor<strong>da</strong>gem contingencial<br />

permite meios para mesclar a <strong>teoria</strong> com a<br />

prática dentro de uma integração sistêmica.

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