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teoria-geral-da-administracao

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CAPíTULO 15 • Tecnologia e Administração 421<br />

İ<br />

j<br />

c. Utilização do computador ou rede de computadores<br />

para acumular volumes de <strong>da</strong>dos em<br />

bancos de <strong>da</strong>dos e analisá-los através de operações<br />

lógicas complexas, com incrível rapidez,<br />

inclusive na toma<strong>da</strong> de decisões programa<strong>da</strong>s,<br />

como é o caso do ca<strong>da</strong>stro de clientes dos bancos<br />

e de contribuintes <strong>da</strong> Receita Federal.<br />

Com a Cibernética surge a noção de máquinas<br />

organiza<strong>da</strong>s: o conceito de máquina se aproxima do<br />

conceito de organização (dota<strong>da</strong> de controle, retro-<br />

ação e análise <strong>da</strong> informação). A nova mu<strong>da</strong>nça dos<br />

tempos atuais: estamos passando <strong>da</strong> organização <strong>da</strong><br />

produção (transformação de coisas em coisas) para a<br />

organização <strong>da</strong> produção em termos de fluxo de coisas<br />

e de informação. Na ver<strong>da</strong>de, a automação é uma<br />

extensão lógica <strong>da</strong> Administração Científica de Taylor.<br />

Desde que as operações tenham sido analisa<strong>da</strong>s<br />

como se fossem operações de máquinas e organiza<strong>da</strong>s<br />

como tal (e a Administração Científica realizou isso<br />

com sucesso), elas deveriam poder ser feitas por meio<br />

de máquinas capazes de substituir a mão do homem.<br />

111 DICAS<br />

de robô<br />

Segundo o Instituto Americano de Robótica (RIA),<br />

robô é "um manipulador reprogramável e multifuncional,<br />

projetado para movimentar ferramentas, operar<br />

dispositivos, transportar materiais, por meio de movimentos<br />

variáveis, para execução de um conjunto diversificado<br />

de tarefas". Assim, sua tecnologia é tanto<br />

mais avança<strong>da</strong> quanto maior for o número e a complexi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s tarefas executa<strong>da</strong>s no menor tempo<br />

possível. Inspirado nos braços e mãos humanas ­<br />

sua configuração mais conheci<strong>da</strong> - o robô tem eixos<br />

no lugar do que seriam as articulações de um braço,<br />

tem peças e ferramentas substituindo as mãos. É o<br />

número de eixos (chamados graus de liber<strong>da</strong>de) que<br />

determina a capaci<strong>da</strong>de de movimentação (horizontal,<br />

vertical ou circular) e a flexibili<strong>da</strong>de para aplicação<br />

em diferentes funções. Essa tecnologia deve envolver<br />

a criação e o desenvolvimento de hardware (o equipamento<br />

em si), bem como o de software (o programa<br />

para o equipamento funcionar).<br />

A primeira geração de robôs - os autômatos - surgiu<br />

em 1962: eram robôs eletromecânicos que faziam movimentos<br />

simples como dobrar o braço ou deslocar<br />

coisas. A segun<strong>da</strong> geração - os robôs equipados com<br />

comandos eletrônicos que representam a maioria dos<br />

robôs industriais - apareceu dez anos depois, com<br />

movimentos mais complexos e flexiveis podendo ser<br />

programados para uma série de tarefas diferentes<br />

<strong>da</strong>r, parafusar, pintar etc. Porém, embora<br />

eiçoados, são<br />

e fazer algo por<br />

pois a<br />

ns conti<strong>da</strong>s<br />

em sua programação. A terceira geração - os robôs inteligentes<br />

- permite li<strong>da</strong>r com situações novas, graças<br />

à chama<strong>da</strong> inteligência artificial. O computador do<br />

robô é alimentado por programas que reproduzem<br />

mecanismos do raciocínio humano, tornando-o capaz<br />

de comparar aquilo que desconhece com experiências<br />

passa<strong>da</strong>s, formar conceitos diferentes e até planejar<br />

ações futuras. O robô inteligente tem sensores que<br />

transmitem informações sobre o ambiente ao computador,<br />

e suas articulações têm mais flexibili<strong>da</strong>de e precisão<br />

de movimentos do que as do ser humano, como<br />

os robôs que colhem frutas <strong>da</strong>s árvores sem que al~<br />

guém indique quais estão maduras ou os robôs usados<br />

em hospitais que realizam microcirurgias complexas<br />

localizando tumores cerebrais com absoluta precisão,<br />

serrando a caixa craniana na espessura exata e<br />

reduzindo os riscos na cirurgia. Há robôs programáveis<br />

que tocam piano. Isso tudo mostra que o robô veio<br />

para substituir o homem em certas ativi<strong>da</strong>des duras,<br />

insalubres ou complexas - e não apenas para aumentar<br />

a produtivi<strong>da</strong>de do homem. Dai, a terceira Revolução<br />

Industrial: a primeira introduziu as máquinas, a segun<strong>da</strong><br />

levou a eletrônica às fábricas e a terceira deslocará<br />

o homem <strong>da</strong>s mesmas, provocando profun<strong>da</strong>s<br />

mu<strong>da</strong>nças nas técnicas industriais, nos níveis<br />

dutivi<strong>da</strong>de e nos custos de produção. As<br />

do futuro exigirão uma força detrabalh<br />

de capaci<strong>da</strong>de intelectual, ficando a<br />

aI relega<strong>da</strong> a um papel menos relev<br />

produtivo.

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