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teoria-geral-da-administracao

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Introdução à Teoria Geral <strong>da</strong> Administração. IDALBERTO CHIAVENATO<br />

partir <strong>da</strong> Intranet e <strong>da</strong> Extranet intensificam a globalização<br />

<strong>da</strong> economia por meio <strong>da</strong> globalização <strong>da</strong> informação.<br />

Quanto mais poderosa a tecnologia <strong>da</strong><br />

informação, tanto mais informado e poderoso se<br />

torna o seu usuário, seja ele uma pessoa, uma organização<br />

ou um país. A informação torna-se a principal<br />

fonte de energia <strong>da</strong> organização: seu principal combustível<br />

e o mais importante recurso ou insumo.<br />

d. Integração do negócio<br />

Ca<strong>da</strong> vez mais, a passagem do mundo real para o<br />

mundo virtual passa pela TI, que proporciona os<br />

meios adequados para que as organizações organizem<br />

e agilizem seus processos internos, sua logística<br />

e seu relacionamento com o ambiente. Ca<strong>da</strong> vez<br />

mais, as organizações estão buscando meios para<br />

encontrar modelos capazes de integrar to<strong>da</strong>s as soluções<br />

para alcançar sucesso nos negócios tradicionais<br />

e nos negócios virtuais. Integração, conectivi<strong>da</strong>de<br />

e mobili<strong>da</strong>de são as palavras de ordem no<br />

mundo atual. Incorporar a moderna TI à dinâmica<br />

<strong>da</strong> organização se torna hoje imprescindível para o<br />

sucesso organizacional. A implantação de um sistema<br />

integrado de gestão empresarial passa por quatro<br />

etapas:<br />

1. Construir e integrar o sistema interno. O primeiro<br />

passo para a utilização intensiva <strong>da</strong> TI é<br />

a busca de competitivi<strong>da</strong>de operacional, ou<br />

seja, a organização interna por meio <strong>da</strong> adoção<br />

de softwares complexos e integrados de<br />

gestão organizacional. Esses são conhecidos<br />

pela sigla ERM (Enterprise Resource Management)<br />

e são desdobramentos <strong>da</strong> tecnologia denomina<strong>da</strong><br />

Computer-Integrated Manufacturing<br />

(CIM), envolvendo a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<br />

Por meio de módulos específicos que<br />

são implantados de forma customiza<strong>da</strong> para<br />

ca<strong>da</strong> área <strong>da</strong> organização e interligados entre<br />

si, esse conjunto compõe um único programa<br />

capaz de manter o fluxo de processos e controlar<br />

e integrar to<strong>da</strong>s as transações internas<br />

<strong>da</strong> organização. Um pedido de ven<strong>da</strong> ilustra<br />

bem como o ERM permite controlar e acompanhar<br />

as transações <strong>da</strong> organização, pois permite<br />

que ele seja ca<strong>da</strong>strado no módulo de<br />

ven<strong>da</strong>s, disparando automaticamente a programação<br />

de produção no módulo de manufatura,<br />

ao mesmo tempo em que é gera<strong>da</strong> uma<br />

ordem de cobrança no módulo financeiro. Os<br />

resultados: maior eficiência, menores custos,<br />

maior rapidez e cliente satisfeito. Isso significa<br />

arrumar a própria casa.<br />

2. Integrar as entra<strong>da</strong>s: a cadeia integra<strong>da</strong> de fornecedores.<br />

Para que esse complexo sistema<br />

possa garantir a disponibili<strong>da</strong>de do produto<br />

no tempo certo deve haver também uma logística<br />

de materiais: ou seja, dispor dos produtos<br />

no tempo certo, local exato e na quanti<strong>da</strong>de<br />

espera<strong>da</strong>, e tudo isso ao menor custo possível<br />

<strong>da</strong> operação. Essa logística começa antes do<br />

pedido, já na entrega <strong>da</strong> matéria-prima do fornecedor<br />

ao fabricante, passando depois por<br />

eventuais atacadistas, transportadores, varejistas<br />

e, finalmente, do estoque do mercado<br />

para o cliente. Isso significa arrumar também<br />

a casa dos parceiros e fornecedores buscando<br />

soluções adequa<strong>da</strong>s ao gerenciamento de to<strong>da</strong><br />

a cadeia logística. As soluções conheci<strong>da</strong>s no<br />

mercado recebem a sigla de SCM (Supp/y<br />

Chain Management). Muitos softwares de<br />

SCM chegam à sofisticação de considerar em<br />

sua programação <strong>da</strong>dos históricos de horário<br />

de pico e vias de tráfego congestiona<strong>da</strong>s para<br />

determinar a rota de menor custo e maior eficiência.<br />

25 Todo o processo é dinâmico, possibilitando<br />

que ca<strong>da</strong> programação diária seja diferente<br />

<strong>da</strong> outra. O SCM cui<strong>da</strong> do gerenciamento<br />

de to<strong>da</strong> a cadeia de fornecimento para<br />

uma operação ou empresa: todo o fluxo de informações,<br />

materiais e serviços envolvidos no<br />

negócio - desde o fornecimento de matéria-prima<br />

pelos fornecedores até o usuário final,<br />

passando pelos produtores e distribuidores<br />

ou intermediários. A filosofia do SCM<br />

mostra como a organização deve administrar<br />

suas várias redes de fornecedores para alcançar<br />

vantagem estratégica. O objetivo do SCM<br />

é sincronizar os requisitos do cliente final com<br />

o fluxo de materiais e de informação ao longo<br />

<strong>da</strong> cadeia de suprimentos no sentido de alcançar<br />

um balanço entre eleva<strong>da</strong> satisfação do cli-

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