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384 Introdução à Teoria Geral <strong>da</strong> Administração. IDAlBERTO CHIAVENATO<br />

c. Objetivos do DO<br />

Os objetivos comuns de um programa de DO são: 26<br />

Para Kotter, o DO é um processo que segue oito<br />

etapas, a saber: 27<br />

1. Criação de um senso de identificação <strong>da</strong>s pessoas<br />

em relação à organização. Busca-se a motivação<br />

juntamente com o comprometimento,<br />

compartilhamento de objetivos comuns e o<br />

aumento de leal<strong>da</strong>de.<br />

2. Desenvolvimento do espírito de equipe por<br />

meio <strong>da</strong> integração e <strong>da</strong> interação <strong>da</strong>s pessoas.<br />

3. Aprimoramento <strong>da</strong> percepção comum sobre o<br />

ambiente externo a fim de facilitar a a<strong>da</strong>ptação<br />

de to<strong>da</strong> a organização.<br />

~ DICAS<br />

00 tomo ciência comportamental<br />

fundo, o DO constitui a aplicação <strong>da</strong>s técnicas<br />

<strong>da</strong>s ciências comportamentais para melhorar a saúde<br />

e a eficácia organizacionais pela habili<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s pessoas de confrontar com as mu<strong>da</strong>nças ambientais,<br />

melhorar as relações internas e incrementar<br />

a capa.ci<strong>da</strong>de de solução de problemas.<br />

EXERCíCIO<br />

Como mu<strong>da</strong>r a Compass<br />

Em uma organização muito grande as mu<strong>da</strong>nças custam<br />

mais para acontecer, pois estrutura, cultura e pessoas<br />

estão organiza<strong>da</strong>s para manter e conservar o status<br />

quo. Para implementar mais rapi<strong>da</strong>mente as mu<strong>da</strong>nças<br />

na Compass, Júlio Ribeiro decidiu criar equipes<br />

multifuncionais para analisar e tratar de problemas<br />

interdepartamentais, como definição de objetivos,<br />

planejamento de mu<strong>da</strong>nças, coordenação etc.<br />

Júlio quer manter a estrutura atual e mu<strong>da</strong>r a cultura<br />

por meio do trabalho de equipes. Como deveria fazê-lo<br />

o Processo de DO<br />

O DO constitui um processo que leva anos para mu<strong>da</strong>r<br />

uma organização e que pode continuar indefini<strong>da</strong>mente.<br />

Para um programa dessa magnitude, o<br />

apoio decidido <strong>da</strong> alta administração é essencial.<br />

1. Decisão <strong>da</strong> direção <strong>da</strong> empresa de utilizar o<br />

DO. O primeiro passo é a decisão <strong>da</strong> direção<br />

<strong>da</strong> empresa em utilizar o DO como instrumento<br />

de mu<strong>da</strong>nça organizacional e escolher<br />

um consultor externo para coordenar o processo.<br />

2. Diagnóstico inicial. A direção <strong>da</strong> empresa reúne-se<br />

com o consultor externo para definir o<br />

programa ou modelo de DO adequado. Nessa<br />

fase, o consultor busca <strong>da</strong>dos e insumos através<br />

de entrevistas com pessoas <strong>da</strong> empresa. Nesse<br />

sentido, o DO se parece com a medicina. O diagnóstico<br />

é o passo inicial para a cura ou correção<br />

de algum problema <strong>da</strong> organização.<br />

3. Colheita de <strong>da</strong>dos. É feita por meio de pesquisa<br />

para conhecer o ambiente interno, avaliar o<br />

clima organizacional e obter <strong>da</strong>dos sobre os<br />

problemas comportamentais. O consultor reúne-se<br />

com os grupos para obter informações<br />

sobre as condições que contribuem para sua<br />

eficácia no trabalho e o que deveria mu<strong>da</strong>r na<br />

maneira pela qual a empresa opera e funciona.<br />

4. Retroação de <strong>da</strong>dos e confrontação. Grupos de<br />

trabalho são criados para avaliar e rever os <strong>da</strong>dos<br />

obtidos, para mediar áreas de desentendimentos,<br />

localizar problemas e estabelecer priori<strong>da</strong>des<br />

de mu<strong>da</strong>nça.<br />

5. Planejamento de ação e solução de problemas.<br />

Os grupos usam os <strong>da</strong>dos para fazer recomen<strong>da</strong>ções<br />

sobre as mu<strong>da</strong>nças necessárias para resolver<br />

os problemas <strong>da</strong> organização, como<br />

planos específicos, responsáveis pela condução<br />

<strong>da</strong>s ações e quando e como elas devem ser<br />

implementa<strong>da</strong>s.<br />

6. Desenvolvimento de equipes. Durante as reuniões,<br />

o consultor encoraja a formação de grupos<br />

e desenvolvimento de equipes para que<br />

ca<strong>da</strong> um deles examine como os participantes<br />

trabalham juntos e como os grupos interagem<br />

entre si. O consultor incentiva a comunicação<br />

aberta e a confiança como pré-requisitos para<br />

melhorar a eficiência e a eficácia dos grupos.

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