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600 Introdução à Teoria Geral <strong>da</strong> Administração· IDALBERTO CHIAVENATO<br />

pela organização e rapi<strong>da</strong>mente o incorporam às<br />

novas tecnologias e aos produtos.57 Mas a aprendizagem<br />

organizacional é algo mais do que simplesmente<br />

adquirir novos conhecimentos e percepções.<br />

É também crucial e mais difícil desaprender<br />

os antigos que perderam relevância.58<br />

EXERCíCIO<br />

A Duke University<br />

A Duke University tem uma excelente reputação acadêmica<br />

e um centro médico mundialmente reconhecido.<br />

Ela considera as comunicações como uma ferramenta<br />

crítica para a gestão <strong>da</strong> informação e utiliza<br />

intensamente a videoconferência no compartilhamento<br />

e no intercâmbio de informações ao redor do<br />

mundo todo. O prestígio <strong>da</strong> Duke University põe os<br />

médicos do staff <strong>da</strong> facul<strong>da</strong>de em contínua deman<strong>da</strong>.<br />

A videoconferência é a chave para acessar esses<br />

experts em uma gama de audiências, incluindo a mídia<br />

e os centros médicos de outras universi<strong>da</strong>des,<br />

permitindo que os educadores possam interagir entre<br />

si e com to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de acadêmica. Por meio<br />

do ensino a distância, a Duke maximiza o poder <strong>da</strong><br />

tecnologia em suas ativi<strong>da</strong>des de telemedicina. As<br />

aplicações de teleconsulta e telerradiografia proporcionam<br />

acesso imediato ao conhecimento médico<br />

por parte de parceiros regionais e globais. E os<br />

pacientes podem beneficiar-se <strong>da</strong> consulta médica<br />

e do diagnóstico remoto. A Duke é uma famosa organização<br />

de aprendizagem.<br />

Estratégia Organizacional<br />

Nos últimos tempos, os conceitos de estratégia organizacional<br />

estão se tornando voláteis. A estratégia<br />

é o padrão ou plano que integra os objetivos globais<br />

de uma organização e as políticas e ações em um<br />

todo coerente. Uma estratégia bem formula<strong>da</strong> permite<br />

alocar e integrar os recursos organizacionais<br />

em uma postura única e viável basea<strong>da</strong> em suas<br />

competências internas para antecipar-se às mu<strong>da</strong>nças<br />

ambientais e mover-se de maneira contingencial<br />

frente aos oponentes inteligentes. 59 Quanto mais o<br />

ambiente se torna dinâmico e mutável, mais necessária<br />

se torna a estratégia, principalmente quando<br />

os demais atores inteligentes disputam os mesmos<br />

clientes e fornecedores afetando os objetivos organizacionais<br />

desejados. Dentro dessa nova abor<strong>da</strong>gem,<br />

a estratégia se apresenta em três orientações:<br />

um padrão de comportamento, uma posição deseja<strong>da</strong><br />

e uma perspectiva futura. Daí, as três orientações<br />

- escola empreendedora, escola de aprendizado e<br />

escola de configuração - que passaram a predominar<br />

no campo <strong>da</strong> estratégia organizacional. Vejamos<br />

ca<strong>da</strong> uma delas.<br />

1. Escola empreendedora<br />

É uma abor<strong>da</strong>gem pareci<strong>da</strong> com a escola do design<br />

que vimos no capítulo <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong> Contingência. A<br />

escola empreendedora coloca o processo de formação<br />

de estratégia no líder máximo <strong>da</strong> organização ­<br />

o presidente. E, de lambuja, enfatiza aspectos subjetivos<br />

como intuição, julgamento, experiência e critérios.<br />

O processo de formação <strong>da</strong> estratégia não é<br />

coletivo e nem cultural: ele é obra do presidente. 6o<br />

A figura do presidente como empreendedor tem papel<br />

fun<strong>da</strong>mental no processo. O espírito empreendedor<br />

é cultuado pois focaliza oportuni<strong>da</strong>des, enquanto<br />

os problemas são secundários. Como lembra<br />

Drucker, "ca<strong>da</strong> um dos grandes construtores de<br />

empresas que conhecemos - desde os Médici e os<br />

fun<strong>da</strong>dores do Banco <strong>da</strong> Inglaterra até Thomas<br />

Watson <strong>da</strong> IBM - tinha uma idéia defini<strong>da</strong>, uma clara<br />

'<strong>teoria</strong> do negócio', a qual instruía to<strong>da</strong>s as suas<br />

decisões e ações".61 Para Drucker, a própria empresa<br />

é uma instituição empreendedora.<br />

A escola empreendedora conceitua a estratégia<br />

como um processo visionário. O conceito fun<strong>da</strong>mental<br />

é a visão: uma representação mental de estratégia<br />

que existe na cabeça do líder principal. A<br />

visão serve como inspiração e também como senso<br />

ou idéia-guia <strong>da</strong>quilo que precisa ser feito. A visão<br />

costuma ser mais uma imagem mental do que um<br />

plano articulado em palavras e em números.<br />

As premissas básicas <strong>da</strong> escola empreendedora<br />

são: 64<br />

1. A estratégia existe na mente do líder como<br />

perspectiva, um senso de direção no longo<br />

prazo, uma visão do futuro <strong>da</strong> organização.<br />

2. O processo de formação <strong>da</strong> estratégia é semi-consciente,<br />

enraizado na experiência e na<br />

intuição do líder, quer ele conceba a estratégia<br />

.-<br />

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