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36 Introdução à Teoria Geral <strong>da</strong> Administração· !DALBERTO CHIAVENATO<br />

-----------------<br />

2. O avanço tecnológico e a aplicação dos progressos<br />

científicos à produção, a descoberta<br />

de novas formas de energia e a enorme ampliação<br />

de mercados.<br />

3. A substituição do tipo artesanal por um tipo<br />

industrial de produção.<br />

O início <strong>da</strong> história <strong>da</strong> administração foi predominantemente<br />

uma história de ci<strong>da</strong>des, de países,<br />

governantes, exércitos e <strong>da</strong> Igreja. A Revolução<br />

Industrial provocou o surgimento <strong>da</strong>s fábricas e o<br />

aparecimento <strong>da</strong> empresa industrial e, com ISSO,<br />

provocou as seguintes mu<strong>da</strong>nças na época:<br />

1!'1<br />

Aparecimento <strong>da</strong>s fábricas e <strong>da</strong>s empresas industriais.<br />

Substituição do artesão pelo operário especializado.<br />

• Crescimento <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong>des e aumento <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de<br />

de administração pública.<br />

Surgimento dos sindicatos como organização<br />

proletária a partir do início do século XIX. Somente<br />

a partir de 1890 alguns deles foram legalizados.<br />

• Início do marxismo em função <strong>da</strong> exploração capitalista.<br />

• Doutrina social <strong>da</strong> Igreja para contrabalançar o<br />

conflito entre capital e trabalho.<br />

• Primeiras experiências sobre administração de<br />

empresas.<br />

Consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> administração como área de<br />

conhecimento.<br />

• Início <strong>da</strong> Era Industrial que se prolongou até a<br />

última déca<strong>da</strong> do século XX.<br />

EXERCíCIO<br />

A defesa de Eliana<br />

Eliana Almei<strong>da</strong> não se conformava. Todos diziam que<br />

a empresa que ela dirigia - a Dinosaurius - estava vivendo<br />

ain<strong>da</strong> em plena era <strong>da</strong> Revolução Industrial.<br />

Alguns até achavam que ela ain<strong>da</strong> não tinha saído <strong>da</strong><br />

primeira Revolução Industrial. Eliana achava incrível<br />

receber menções desse tipo. Como você agiria no lugar<br />

de Eliana<br />

Influência dos<br />

Economistas Liberais<br />

A partir do século XVII desenvolveu-se uma varie<strong>da</strong>de<br />

de <strong>teoria</strong>s econômicas centra<strong>da</strong>s na explicação<br />

dos fenômenos empresariais (microeconômicos) e<br />

basea<strong>da</strong>s em <strong>da</strong>dos empíricos, ou seja, na experiência<br />

cotidiana e nas tradições do comércio <strong>da</strong> época.<br />

Ao término do século XVIII, os economistas clássicos<br />

liberais conseguem aceitação de suas <strong>teoria</strong>s.<br />

Essa reação para o liberalismo culmina com a ocorrência<br />

<strong>da</strong> Revolução Francesa. As idéias liberais decorrem<br />

do direito natural: a ordem natural é a ordem<br />

mais perfeita. Os bens naturais, sociais e econômicos<br />

são os bens que possuem caráter eterno.<br />

Os direitos econômicos humanos são inalienáveis e<br />

existe uma harmonia preestabeleci<strong>da</strong> em to<strong>da</strong> a coletivi<strong>da</strong>de<br />

de indivíduos. Segundo o liberalismo, a<br />

vi<strong>da</strong> econômica deve afastar-se <strong>da</strong> influência estatal,<br />

pois o trabalho segue os princípios econômicos e a<br />

mão-de-obra está sujeita às mesmas leis <strong>da</strong> economia<br />

que regem o mercado de matérias-primas ou o<br />

comércio internacional. Os operários, contudo, estão<br />

à mercê dos patrões, que são os donos dos meios<br />

de produção. A livre concorrência é o postulado<br />

principal do liberalismo econômico.<br />

As idéias básicas dos economistas clássicos liberais<br />

constituem os germes iniciais do pensamento administrativo<br />

de nossos dias. 12 A<strong>da</strong>m Smith (1723-1790)<br />

é o fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> economia clássica, cuja idéia central é<br />

a competição. Embora os indivíduos ajam apenas<br />

em proveito próprio, os mercados em que vigora a<br />

competição funcionam espontaneamente, de modo<br />

a garantir (por algum mecanismo abstrato que<br />

Smith chamava de a mão invisível que governa o<br />

mercado) a alocação mais eficiente dos recursos e<br />

<strong>da</strong> produção, sem que haja excesso de lucros. Por<br />

essa razão, o papel econômico do governo (além do<br />

básico, que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção<br />

na economia quando o mercado não existe ou<br />

quando deixa de funcionar em condições satisfatórias,<br />

ou seja, quando não ocorre competição livre.<br />

Smith já visualizava o princípio <strong>da</strong> especialização<br />

dos pperários em uma manufatura de agulhas e já<br />

enfatizava a necessi<strong>da</strong>de de se racionalizar a produ-

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