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394 Introdução à Teoria Geral <strong>da</strong> Administração' IDALBERTO CHIAVENATO<br />

EXERCíCIO<br />

O DOna Sernal1lbêtiba<br />

A Sernambetiba é uma empresa muito bem-sucedi<strong>da</strong>.<br />

Sua diretoria é democrática e aberta a discussões. Um<br />

problema que aflige a diretoria é qual <strong>da</strong>s técnicas de<br />

DO poderia ser aplica<strong>da</strong> para mu<strong>da</strong>r e arejar a cultura <strong>da</strong><br />

empresa. O diretor de RH, Bernardo Neves, preparou<br />

um trabalho para mostrar em uma reunião de diretoria<br />

as características de ca<strong>da</strong> técnica de DO para aju<strong>da</strong>r os<br />

demais diretores na decisão. O que você faria ..<br />

Modelos de DO<br />

Existem vários modelos de DO que adotam uma varie<strong>da</strong>de<br />

de abor<strong>da</strong>gens, conceitos e estratégias. Os<br />

principais modelos que abor<strong>da</strong>remos são: Managerial<br />

Grid ou DO do tipo Grid proposto por Blake e<br />

Mouton, modelo de DO de Lawrence e Lorsch e o<br />

modelo 3-D de Eficácia Gerencial, de Reddin.<br />

a. Managerial grid* ou do tipo grid 35<br />

Blake e Mouton foram os pioneiros na introdução de<br />

uma tecnologia integra<strong>da</strong> de DO. Para os autores, a<br />

mu<strong>da</strong>nça organizacional começa com a mu<strong>da</strong>nça individual<br />

para gerar mu<strong>da</strong>nças nos níveis interpessoaI,<br />

grupal e intergrupal, que devem ser solucionados<br />

antes <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças na estratégia e no ambiente interno<br />

<strong>da</strong> organização. Pode-se induzir a mu<strong>da</strong>nça e<br />

alcançar os resultados desejados de uma maneira ordena<strong>da</strong><br />

e controla<strong>da</strong> em to<strong>da</strong> a organização.<br />

A tecnologia de DO adota<strong>da</strong> por Blake e Mouton<br />

repousa sobre três premissas a respeito <strong>da</strong>s organizações.<br />

36<br />

1. Os indivíduos e as organizações reduzem dissonâncias<br />

entre sua auto-imagem e reali<strong>da</strong>de.<br />

Isso aumenta a autoconsciência <strong>da</strong> organização.<br />

Esse processo inicia a mu<strong>da</strong>nça no ambiente<br />

interno <strong>da</strong> organização (nas políticas,<br />

estrutura, sistemas etc.).<br />

2. As organizações alcançam "satisfações" abaixo<br />

do seu potencial. Tanto o seu funcionamento<br />

quanto o seu desempenho precisam ser me-<br />

* Managerial grid é marca registra<strong>da</strong> dos autores, razão pela<br />

qual citaremos o nome original e não a sua tradução que seria<br />

grade gerencial.<br />

lhorados para que sejam mais competitivos e<br />

coerentes com o mundo atual, que se caracteriza<br />

por transformações acelera<strong>da</strong>s e incessantes.<br />

3. Uma grande quanti<strong>da</strong>de de energia <strong>da</strong>s organizações<br />

é devota<strong>da</strong> a comportamentos disfuncionais.<br />

Como vimos nas burocracias, provocando<br />

o que se denomina "cultural drag". A<br />

organização torna-se inábil em a<strong>da</strong>ptar-se e<br />

mu<strong>da</strong>r em resposta aos problemas internos<br />

e externos. Torna-se necessária uma nova forma<br />

de obter mu<strong>da</strong>nças - a mu<strong>da</strong>nça sistemática<br />

- que oferece a alternativa de aprender com<br />

base na experiência. Os autores propõem uma<br />

tecnologia de DO para analisar a cultura organizacional,<br />

mu<strong>da</strong>r o comportamento e os valores,<br />

melhorar o clima organizacional e os estilos<br />

gerenciais e consoli<strong>da</strong>r tais mu<strong>da</strong>nças<br />

para aumentar a eficiência <strong>da</strong> organização como<br />

um todo, <strong>da</strong> equipe e do indivíduo.<br />

Dois conceitos são importantes:<br />

1. Excellence gap. Como a organização é um sistema<br />

complexo, deve-se analisá-la globalmente<br />

e verificar qual é o seu excellencegap, isto é,<br />

a discrepância em relação ao seu padrão de<br />

excelência. Os dirigentes definem modelos<br />

de organização se eles a dirigissem mediante<br />

critérios de excelência. Definidos tais modelos<br />

de excelência, a maneira pela qual a empresa<br />

está sendo administra<strong>da</strong> é compara<strong>da</strong> com a<br />

maneira pela qual ela deveria ser administra<strong>da</strong>.<br />

~- ':- Assim, os dirigentes identificam os gaps<br />

(discrepâncias e contradições) entre o que a<br />

organização é e o que deveria ser, bem como<br />

delinear e implementar providências que façam<br />

a organização movimentar-se na direção<br />

<strong>da</strong> excelência.<br />

2. Rubrica <strong>da</strong> excelência empresarial. Para verificar<br />

se a empresa é ou não excelente, os autores<br />

propõem a utilização <strong>da</strong> rubrica empresarial.<br />

A rubrica permite a avaliação <strong>da</strong>s seis funções<br />

<strong>da</strong> empresa (recursos humanos, adminis-<br />

,'* Alguns chamam isso de missão.

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