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teoria-geral-da-administracao

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CAPíTULO 19· Para onde Vai a TGA<br />

617<br />

ses financeiras. Agora, a ênfase está em usar o<br />

equipamento de informação que o conecte<br />

com os membros de suas equipes ao redor do<br />

mundo. As pessoas deverão usar computadores<br />

não apenas em suas tarefas relaciona<strong>da</strong>s<br />

com o trabalho, mas principalmente para contatos<br />

com profissionais em todo o mundo,<br />

compartilhando melhorias e recomen<strong>da</strong>ndo<br />

melhorias em seus processos de trabalho. O<br />

computador será a principal plataforma de<br />

trabalho <strong>da</strong>s organizações.<br />

5. Conhecimento de negócios globais. Ca<strong>da</strong> vez<br />

mais, as pessoas deverão aprender novas habili<strong>da</strong>des<br />

técnicas e comerciais que levem em<br />

conta o ambiente competitivo global, que não<br />

permite prever com certeza o que virá no futuro<br />

para a organização ou para o mercado.<br />

Nesse ambiente global e volátil, a capaci<strong>da</strong>de<br />

de ver o todo sistêmico (gestalt) em que a organização<br />

opera torna-se indispensável para<br />

cumprir a exigência de se agregar continuamente<br />

mais valor à organização.<br />

6. Liderança. O novo imperativo é o desenvolvimento<br />

<strong>da</strong> liderança nas organizações. A identificação<br />

e o desenvolvimento de pessoas excepcionais<br />

capazes de levar a organização para<br />

o sucesso será fun<strong>da</strong>mental. A criação de lideranças<br />

de lideranças será vital. E o segredo<br />

do sucesso organizacional estará ca<strong>da</strong> vez mais<br />

nas pessoas.<br />

7. Autogerenciamento <strong>da</strong> carreira. As organizações<br />

estão transferindo para as pessoas o autodesenvolvimento<br />

para que elas possam assumir<br />

o controle de suas carreiras e gerenciar<br />

seu próprio desenvolvimento profissional.<br />

Como as qualificações necessárias continuam<br />

a mu<strong>da</strong>r e a evoluir, as pessoas de todos os níveis<br />

<strong>da</strong> organização devem assumir o compromisso<br />

de assegurar que possuam as qualificações,<br />

o conhecimento e as competências exigidos<br />

tanto na ativi<strong>da</strong>de atual como nas futuras.<br />

A capaci<strong>da</strong>de de gerenciar a própria vi<strong>da</strong> profissional<br />

passa a ser considera<strong>da</strong> uma competência<br />

adquiri<strong>da</strong> e necessária para deslanchar<br />

to<strong>da</strong>s as outras competências exigi<strong>da</strong>s no novo<br />

ambiente de negócios.<br />

8. Profundo realinhamento<br />

e atualização de conceitos<br />

Estamos rumo a uma nova <strong>teoria</strong> <strong>da</strong>s organizações<br />

Claro que sim. Os conceitos básicos <strong>da</strong> <strong>teoria</strong> administrativa<br />

estão sendo redefinidos e realinhados com<br />

a nova reali<strong>da</strong>de. O conceito sistêmico de equilíbrio<br />

está sendo substituído por um tipo de circulari<strong>da</strong>de<br />

entre ordem e desordem. A idéia de que simples e<br />

complexo são dois pólos opostos em uma espécie de<br />

escala hierárquica que vai do simples (como uma<br />

máquina) até o mais complexo (como socie<strong>da</strong>des<br />

humanas) está sendo substituído por uma nova visão<br />

em que simplici<strong>da</strong>de e complexi<strong>da</strong>de são conceitos<br />

complementares e conjugados, pois a simplici<strong>da</strong>de<br />

pode chegar a uma complexi<strong>da</strong>de extrema a<br />

partir de perturbações ínfimas. 104 Além disso, a noção<br />

de programa está sendo substituí<strong>da</strong> pelo conceito<br />

de estratégia. Um programa representa uma seqüência<br />

de etapas predetermina<strong>da</strong>s em um ambiente<br />

de muita ordem e pouca desordem. Já a estratégia<br />

é resultado do exame simultâneo <strong>da</strong>s condições determina<strong>da</strong>s<br />

(ordem) e incertas (desordem) e cria a<br />

ação necessária. Essa ação só é possível onde haja<br />

ordem, desordem e organização, pois onde existe<br />

apenas ordem, restringem-se possibili<strong>da</strong>des e alternativas<br />

de ação e onde existe apenas desordem a<br />

ação não passa de uma aposta no acaso. lOS<br />

~ DICAS<br />

Invariância e transformação<br />

Assim, os sistemas vivos - e principalmente as orga·<br />

nizações -<br />

constituem tanto organização como<br />

eventuali<strong>da</strong>de. Tanto sistemas cibernéticos dotados<br />

de retroação (o metabolismo que assegura a homeostase<br />

e a manutenção de sua constância interna a<br />

despeito <strong>da</strong>s flutuações nas trocas com o ambiente),<br />

quanto sistemas capazes de li<strong>da</strong>r com a aleatorie<strong>da</strong>de<br />

(mu<strong>da</strong>nças, novi<strong>da</strong>des, acidentes, imprevistos)<br />

são capazes de se redefinir (auto-organizar-se) diante<br />

<strong>da</strong> aleatorie<strong>da</strong>de, isto é, de aprender. Assim, os<br />

Qr~~!lismOs vivos são simultaneamente<br />

d~~~~restruturas de conservação (invariância) e<br />

ª4tq'jgrgarlização (transformação) .106<br />

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