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teoria-geral-da-administracao

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CAPíTULO 13 • Teoria Comportamental <strong>da</strong> Administração<br />

Decorrências <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong>s Decisões<br />

ac;lleqllac10s para o alcance de<br />

(otljetivo), a fim de obter os melhores<br />

Porém, as pessoas comportam-se rac:iorlãlmente<br />

apenas em função <strong>da</strong>queles aspectos<br />

tuação que conseguem perceber e tomar conhecimento<br />

(cognição). Os demais aspectos <strong>da</strong> sitllaç:ã<br />

não são percebidos ou não são COl1hElCi(jos<br />

pessoas - embora existam na reali<strong>da</strong>dejntE~rfElrelll<br />

em suas decisões. A esse fenlÔ/l'lenlQ<br />

nome de racionali<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>: as<br />

decisões racionais (adequação de<br />

relação aos as~)ectos<br />

Etapas do processo decisorial<br />

o processo decisorial é complexo e depende <strong>da</strong>s características<br />

pessoais do tomador de decisões, <strong>da</strong> situação<br />

em que está envolvido e <strong>da</strong> maneira como<br />

percebe a situação. O processo decisorial exige sete<br />

etapas, a saber:<br />

1. Percepção <strong>da</strong> situação que envolve algum problema.<br />

2. Análise e definição do problema.<br />

3. Definição dos objetivos.<br />

4. Procura de alternativas de solução ou de cursos<br />

de ação.<br />

5. Escolha (seleção) <strong>da</strong> alternativa mais adequa<strong>da</strong><br />

ao alcance dos objetivos.<br />

6. Avaliação e comparação <strong>da</strong>s alternativas.<br />

7. Implementação <strong>da</strong> alternativa escolhi<strong>da</strong>.<br />

Ca<strong>da</strong> etapa influencia as outras e todo o processo.<br />

Nem sempre as etapas são segui<strong>da</strong>s à risca. Se a<br />

pressão for muito forte para uma solução imediata,<br />

as etapas 3, 5 e 7 podem ser abrevia<strong>da</strong>s ou suprimi<strong>da</strong>s.<br />

Quando não há pressão, algumas etapas podel!1<br />

ser amplia<strong>da</strong>s ou estendi<strong>da</strong>s no tempo.<br />

O processo decisorial permite solucionar problemas<br />

ou defrontar-se com situações. A subjetivi<strong>da</strong>de<br />

nas decisões individuais é enorme. Simon dá alguns<br />

recados: 17<br />

a. Racionali<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>. Ao tomar decisões, a<br />

pessoa precisaria de um grande número de informações<br />

a respeito <strong>da</strong> situação para que pudesse<br />

analisá-las e avaliá-las. Como isso está<br />

além <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de individual de coleta e análise,<br />

a pessoa toma decisões por meio de pressuposições,<br />

isto é, de premissas que ela assume<br />

subjetivamente e nas quais baseia a sua escolha.<br />

As decisões relacionam-se com uma parte <strong>da</strong> situação<br />

ou com apenas alguns aspectos dela.<br />

b. Imperfeição <strong>da</strong>s decisões. Não existem decisões<br />

perfeitas: apenas umas são melhores do que<br />

outras quanto aos resultados reais que produzem.<br />

Para proceder de maneira racional nas<br />

suas ações, a pessoa precisa escolher dentre as<br />

diferentes alternativas as que se diferenciam<br />

pelos seus resultados; esses, por sua vez, devem<br />

estar ligados aos objetivos que a organização<br />

pretende atingir. O processo decisório racional<br />

implica a comparação de caminhos (cursos de<br />

ação) por meio <strong>da</strong> avaliação prévia dos resultados<br />

decorrentes de ca<strong>da</strong> um e do confronto entre<br />

tais resultados e os objetivos que se deseja<br />

atingir. O critério norteador na decisão é a eficiência,<br />

isto é, a obtenção de resultados máximos<br />

com recursos mínimos.<br />

C. Relativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s decisões. No processo decisorial,<br />

a escolha de uma alternativa implica na renúncia<br />

<strong>da</strong>s demais alternativas e a criação de<br />

uma seqüência de novas alternativas ao longo<br />

do tempo. A esses leques de alternativas em<br />

ca<strong>da</strong> decisão dá-se o nome de árvore de decisão.<br />

To<strong>da</strong> decisão é, até certo ponto, uma acomo<strong>da</strong>ção,<br />

pois a alternativa escolhi<strong>da</strong> jamais permite<br />

a realização completa ou perfeita dos objetivos<br />

visados, representando apenas a melhor solução<br />

encontra<strong>da</strong> naquelas circunstâncias. A situação<br />

.do meio ambiente limita as alternativas disponíveis,<br />

estabelecendo o nível que se pode atingir

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