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A dieta da mente David Perlmutter

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5. O dom <strong>da</strong> neurogênese ou o controle dos comandos principais<br />

Como mu​<strong>da</strong>r seu des​ti​no ge​né​ti​co<br />

O cé​re​bro é um sis​te​ma mui​to mais aber​to do que se ima​gi​na​va,<br />

e a na​tu​re​za fez mui​to para nos aju​<strong>da</strong>r a per​ce​ber e abor​<strong>da</strong>r o mun​do<br />

à nos​sa vol​ta. Ela nos deu um cé​re​bro que so​bre​vi​ve a um mun​do<br />

em trans​for​ma​ção trans​for​man​do a si mes​mo.<br />

Dr. Nor​man Doi​dge, O cé​re​bro que se trans​for​ma<br />

Fomos projetados para ser pessoas espertas a vi<strong>da</strong> inteira. O cérebro foi<br />

feito para funcionar bem até nosso último suspiro. Mas a maioria de nós supõe,<br />

erronea<strong>mente</strong>, que com a i<strong>da</strong>de vem o declínio cognitivo. Achamos que se trata<br />

de uma parte inevitável do envelhecimento, tanto quanto a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> audição ou<br />

o surgimento <strong>da</strong>s rugas. Essa impressão é uma falácia perniciosa. A ver<strong>da</strong>de é<br />

que estamos levando uma vi<strong>da</strong> que não é adequa<strong>da</strong> àquilo que genetica<strong>mente</strong><br />

fomos criados para fazer. Ponto. As doenças que observamos hoje são<br />

provoca<strong>da</strong>s, em grande parte, por nosso estilo de vi<strong>da</strong>, que não está em<br />

harmonia com nossa predisposição genética. Mas podemos transformar isso e<br />

trazer nosso DNA de volta à programação original. Melhor que isso: podemos<br />

reprogramar parte do nosso DNA para operar de forma ain<strong>da</strong> mais vantajosa. E<br />

isso não é fic​ção ci​en​tí​fi​ca.<br />

É comum ouvirmos as pessoas dizerem coisas como: “Provavel<strong>mente</strong> eu<br />

vou ter [complete com a doença]. Todo mundo na minha família tem”. Não há<br />

dúvi<strong>da</strong> de que a herança genética desempenha um papel importante em termos<br />

de determinação do risco de várias condições de saúde. Mas o que as pesquisas<br />

médicas de ponta têm mostrado é o fato simples de que temos o poder de<br />

al​te​rar nos​so des​ti​no ge​né​ti​co.<br />

Uma <strong>da</strong>s áreas de pesquisa mais promissoras é a epigenética, o estudo de<br />

seções específicas do DNA (chama<strong>da</strong>s “marcas”), que, basica<strong>mente</strong>, dizem aos<br />

genes quando e com que força eles devem se expressar. Como regentes de uma<br />

orquestra, essas marcas epigenéticas são o controle remoto não apenas de sua<br />

saúde e longevi<strong>da</strong>de, mas também de como você passará seus genes para as<br />

fu​tu​ras ge​ra​ções. Nos​sas es​co​lhas pes​so​ais co​ti​di​a​nas têm um efei​to pro​fun​do na<br />

ativi<strong>da</strong>de de nossos genes. Isso nos dá poder. Já sabemos que nossas opções<br />

alimentares, o estresse que vivenciamos ou evitamos, os exercícios que fazemos<br />

ou deixamos de fazer, a quali<strong>da</strong>de do nosso sono e até os relacionamentos que<br />

escolhemos compõem grande parte <strong>da</strong> coreografia de quais genes serão ativos e<br />

quais serão desligados. Eis o mais convincente de tudo: podemos alterar a

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