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A dieta da mente David Perlmutter

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é ver<strong>da</strong>de particular<strong>mente</strong> em relação aos alimentos com o rótulo “saudável” —<br />

grãos integrais, baixa gordura, sem colesterol. Além de lhe dizer que esses<br />

produtos são o passaporte para uma vi<strong>da</strong> mais longa e vibrante, a indústria<br />

alimentícia, de alguma forma, os associa a um risco menor de câncer, doenças<br />

car​dí​a​cas, di​a​be​tes e obe​si​<strong>da</strong>​de. Mas você co​nhe​ce a ver​<strong>da</strong>​de.<br />

Vivemos uma época empolgante na medicina; final<strong>mente</strong> temos a<br />

tecnologia na ponta dos dedos para nos aju<strong>da</strong>r a diagnosticar, tratar e curar<br />

muitas doenças que apenas algumas déca<strong>da</strong>s atrás encurtavam a vi<strong>da</strong>. Mas<br />

também vivemos em uma época em que o número de pessoas que morrem de<br />

doenças crônicas é o dobro do número de pessoas que morrem de doenças<br />

infecciosas (inclusive aids, tuberculose e malária), condições maternais e<br />

perinatais e deficiências nutricionais, somados.1 É de conhecimento geral que o<br />

sistema de saúde dos Estados Unidos balança à beira de um abismo. Os custos<br />

do sistema de saúde são exorbitantes. Gastamos quase 20% de nosso Produto<br />

Interno Bruto em saúde, e o custo dos seguros-saúde para as famílias continua a<br />

aumentar, superando os 15 mil dólares anuais. E embora os EUA estejam em<br />

primeiro lugar no ranking mundial de gastos com saúde, estamos em 37o lugar<br />

no desempenho geral do sistema de saúde, segundo a Organização Mundial <strong>da</strong><br />

Saú​de,2 e 22o lugar em expectativa de vi<strong>da</strong> entre as trinta nações mais<br />

de​sen​vol​vi​<strong>da</strong>s.<br />

O que pode salvar nosso sistema e nossas futuras gerações? Não podemos<br />

esperar que um sistema de saúde complicado se conserte sozinho, assim como<br />

não podemos esperar que a mu<strong>da</strong>nça ocorra com a veloci<strong>da</strong>de necessária.<br />

Também não podemos confiar em drogas para nos manter vivos e com saúde.<br />

Em muitos casos, como descrevi neste livro, os remédios nos afastam de onde<br />

real<strong>mente</strong> gostaríamos de estar. Precisamos começar individual<strong>mente</strong>, com<br />

pequenas mu<strong>da</strong>nças em nossos hábitos diários, que levarão a grandes ganhos no<br />

nos​so quo​ci​en​te de saú​de, ago​ra e no fu​tu​ro.<br />

Embora alguns considerem que o cerne <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> é o batimento cardíaco<br />

(afinal de contas, é esse batimento que nós procuramos nas primeiras semanas<br />

de vi<strong>da</strong>), quem ocu​pa o lu​gar cen​tral, na ver​<strong>da</strong>​de, é o cé​re​bro. Nos​so co​ra​ção não<br />

bateria sem o cérebro, e é o cérebro que nos permite vivenciar o mundo, em<br />

todos os níveis — sentir prazer e dor, amar e aprender, tomar decisões e<br />

par​ti​ci​par <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> de uma ma​nei​ra que va​lha a pena vi​ver!<br />

Até que nos deparemos com um problema de saúde que afete a<br />

funcionali<strong>da</strong>de do cérebro, tendemos a achar que sempre teremos nossas<br />

facul<strong>da</strong>des mentais. Supomos que nossa <strong>mente</strong> viajará conosco aonde formos.<br />

Mas e se isso não acontecer? E se na ver<strong>da</strong>de nós pudermos assegurar a<br />

acui<strong>da</strong>de mental e a capaci<strong>da</strong>de cerebral simples<strong>mente</strong> nutrindo o cérebro <strong>da</strong>

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