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A dieta da mente David Perlmutter

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O ES​TÍ​MU​LO IN​TE​LEC​TU​AL DE​SEN​VOL​VE NO​VAS RE​DES<br />

Se o senso comum não nos dissesse que manter o cérebro<br />

intelectual<strong>mente</strong> estimulado é bom para a saúde, então as palavras cruza<strong>da</strong>s, os<br />

cursos de educação continua<strong>da</strong>, as visitas aos museus e até mesmo a leitura não<br />

seriam tão populares. Todos nós sabemos que desafiar a <strong>mente</strong> fortalece novas<br />

redes neurais, mais ou menos como nossos músculos ganham força e<br />

funcionali<strong>da</strong>de quando são desafiados fisica<strong>mente</strong> pelo exercício. Não apenas<br />

nosso cérebro se torna mais rápido e eficiente em sua capaci<strong>da</strong>de de<br />

processamento, mas também consegue armazenar mais informações. Uma vez<br />

mais, o resumo que o dr. Mattson faz <strong>da</strong>s provas existentes na literatura médica<br />

é informativo: “Em relação ao envelhecimento e às desordens<br />

neurodegenerativas relaciona<strong>da</strong>s à i<strong>da</strong>de, os <strong>da</strong>dos disponíveis sugerem que<br />

aqueles comportamentos que estimulam a complexi<strong>da</strong>de dendrítica e a<br />

plastici<strong>da</strong>de sináptica também promovem um envelhecimento saudável e<br />

reduzem o risco dessas desordens”.33 Ele prossegue oferecendo diversos<br />

exemplos. Observa que gente mais instruí<strong>da</strong> tem um risco menor de soer de<br />

Alzheimer, e que a proteção contra desordens neurodegenerativas relaciona<strong>da</strong>s à<br />

i<strong>da</strong>de costuma começar nas primeiras déca<strong>da</strong>s de vi<strong>da</strong>. Com esse objetivo, o dr.<br />

Mattson cita estudos que mostram que aqueles com maior habili<strong>da</strong>de<br />

linguística quando jovens adultos têm um risco reduzido de demência. E<br />

escreve que “<strong>da</strong>dos de estudos com animais sugerem que uma ativi<strong>da</strong>de maior<br />

nos circuitos neurais, resultante <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de intelectual, estimula a expressão de<br />

ge​nes que têm um pa​pel em seus efei​tos neu​ro​pro​te​to​res”.<br />

A FA​LÁ​CIA DOS AN​TI​O​XI​DAN​TES34<br />

Por to<strong>da</strong> parte se veem anúncios que proclamam as virtudes de um suco<br />

ou extrato de utas exótico com o mais alto conteúdo em antioxi<strong>da</strong>ntes do<br />

planeta. Isso pode levá-lo a pensar: por que tanto barulho? Qual o benefício de<br />

ingerir um antioxi<strong>da</strong>nte? Como a esta altura você já sabe, os antioxi<strong>da</strong>ntes<br />

aju<strong>da</strong>m a controlar os radicais livres do mal, e o cérebro gera enormes<br />

quanti<strong>da</strong>des de radicais livres. Feliz<strong>mente</strong>, hoje em dia já sabemos como<br />

compensar essa dispari<strong>da</strong>de <strong>da</strong>nosa, mas é impossível fazer isso apenas com o<br />

consumo de antioxi<strong>da</strong>ntes. Nosso DNA pode, de fato, ativar a produção de<br />

antioxi<strong>da</strong>ntes protetores na presença de sinais específicos, e esse sistema

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