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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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111Entretanto, <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> são classificad<strong>os</strong> — segundo a Lei nº7.687 (<strong>Brasil</strong>, 1988), uma vez que o País ainda não internalizou o Regulamentodo Merc<strong>os</strong>ul, 1 ao contrário do Uruguai, que o segue integralmente — em:a) de mesa (vinho frisante ou gaseificado; vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> ou <strong>no</strong>bres; vinh<strong>os</strong>especiais; e vinh<strong>os</strong> comuns ou de consumo corrente);b) leve;c) champanha ou espumante;d) licor<strong>os</strong>o;e) comp<strong>os</strong>to.Tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> são feit<strong>os</strong> com Vitis vinifera, que é o <strong>no</strong>me botânicodas uvas de origem européia que apresentam um conjunto de qualidadesorga<strong>no</strong>lépticas próprias. Mas nem tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> produzid<strong>os</strong> com as castaseuropéias dão origem a vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong>. No Uruguai, assim como em outr<strong>os</strong> países,parte d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> comuns também são produzid<strong>os</strong> com uvas européias. Nessecaso, <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> (VCP), além de serem elaborad<strong>os</strong> a partir de Vitis viniferade reconhecida qualidade e<strong>no</strong>lógica e aceitas pelo Inavi, devem corresponder adeterminadas qualidades analíticas e orga<strong>no</strong>lépticas, verificadas por esse instituto,e, em suas garrafas, são colad<strong>os</strong> sel<strong>os</strong> onde consta a de<strong>no</strong>minação VCP. ODecreto nº 283/993, de 16 de junho de 1993, estabelece as condições deelaboração, apresentação e circulação d<strong>os</strong> VCP (Uruguay, 1993).Os vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong>, dependendo do número de variedades utilizadas, podemser varietais ou de corte, também de<strong>no</strong>minad<strong>os</strong> assemblage. Os vinh<strong>os</strong> elaborad<strong>os</strong>a partir de duas ou mais variedades de uvas de<strong>no</strong>minam-se vinh<strong>os</strong> de corte, e ovarietal é o vinho que é feito com uma única variedade de uva ou produzido com,<strong>no</strong> mínimo, um percentual desta, que varia de um país <strong>para</strong> outro, sendo de 60%e de 80%, respectivamente, segundo as legislações brasileira e uruguaia. Essesvinh<strong>os</strong> trazem <strong>no</strong> rótulo a indicação da espécie que predomina. Contudo algumasvinícolas adotam critéri<strong>os</strong> mais rígid<strong>os</strong> <strong>para</strong> <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> varietais, chegando aproduzi-l<strong>os</strong> com até 100% da espécie indicada <strong>no</strong> rótulo.Os vinh<strong>os</strong> podem ser classificad<strong>os</strong>, quanto à cor, em tinto, r<strong>os</strong>ado ou r<strong>os</strong>ée branco. Os vinh<strong>os</strong> tint<strong>os</strong> são obtid<strong>os</strong> só de uvas tintas, que são espremidas ecolocadas <strong>para</strong> fermentar junto com as cascas, as quais p<strong>os</strong>suem pigment<strong>os</strong>vermelh<strong>os</strong> que passam ao suco. Os vinh<strong>os</strong> r<strong>os</strong>és são obtid<strong>os</strong> de uvas tintascolocadas <strong>para</strong> fermentar, retirando-se as cascas quando o suco atinge atonalidade r<strong>os</strong>a. Já <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> branc<strong>os</strong> podem ser feit<strong>os</strong> com uvas brancas ou1Para entrarem em vigor, <strong>os</strong> tratad<strong>os</strong> assinad<strong>os</strong> devem ser ratificad<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong>parlament<strong>os</strong> nacionais. Para maiores detalhes, ver Teruchkin (1999), Teruchkin e Nique(2001).

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