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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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A eliminação de barreiras tarifárias entre <strong>os</strong> países, decorrente do processode integração, pode alterar a competitividade de várias indústrias e empresasdentro do bloco, favorecendo o comércio intrabloco e a realização de inúmer<strong>os</strong>acord<strong>os</strong> de produção e de distribuição de produt<strong>os</strong>, pela especialização ecomplementaridade, como forma de aumentar sua competitividade. Comoresultado, houve, <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ul, um significativo aumento do número de fusões eaquisições de empresas, bem como de alianças estratégicas entre empresas 6 .Já a convergência gradual à Tarifa Externa Comum, que atualmente varia entre0% e 20%, acordada pel<strong>os</strong> quatro países, também tem tido conseqüências <strong>no</strong>comércio intrabloco e com o resto do mundo. A união aduaneira <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ul,entretanto, é dita incompleta, pois ainda permanecem algumas exceções. 7Além disso, devido às crises internas por que passaram <strong>os</strong> países-membr<strong>os</strong>,em especial a Argentina <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2001, foram feitas alterações unilaterais daTEC pela Argentina, pelo Paraguai e pelo Uruguai <strong>para</strong> uma vasta gama deprodut<strong>os</strong>, que contribuíram <strong>para</strong> o enfraquecimento do bloco como união aduaneira.Essa situação tem dificultado as negociações do bloco, mas, assim que <strong>os</strong>problemas forem sendo amainad<strong>os</strong>, acredita-se que a TEC voltará a exercer opapel <strong>para</strong> o qual foi criada.452.1.2.3 - <strong>As</strong> relações comerciais <strong>no</strong> blocoAnalisando-se o comércio <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ul entre 1991 e 2002, devem serconsiderad<strong>os</strong> alguns moment<strong>os</strong> importantes, n<strong>os</strong> quais houve uma alteração deseu ritmo. Este se amplia <strong>no</strong> início do Merc<strong>os</strong>ul, porque grande parte dasconcessões tarifárias — aquelas sobre as quais não houve maiores divergências— foram feitas n<strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> an<strong>os</strong>. Mas, a partir de 1997, a eco<strong>no</strong>miainternacional começou a sofrer o impacto da crise asiática, com reflex<strong>os</strong> nastransações comerciais do bloco. No período 1991-97, houve um incremento de312% <strong>no</strong> comércio intrazona e de 98% <strong>no</strong> extrabloco, sendo que o crescimentodas importações (168%) foi muito maior do que o das exportações (53%), emdecorrência das reduções tarifárias e das políticas cambiais das principaiseco<strong>no</strong>mias. E a entrada de um grande número de produt<strong>os</strong> importad<strong>os</strong> ampliouconsideravelmente a concorrência interna em vári<strong>os</strong> setores.6Sobre as alianças estratégicas <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ul, ver Lopes et al. (2000).7Com a conclusão do regime de adequação <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2000, quase 90% d<strong>os</strong> produt<strong>os</strong>comercializad<strong>os</strong> intrabloco são isent<strong>os</strong> de tarifas de importação, com exceção de telecomunicaçõese computadores, que deverão convergir à TEC até 2006 (Argentina, 2000).

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