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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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123<strong>no</strong> consumo de vinh<strong>os</strong> comuns, em praticamente tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> países classificad<strong>os</strong>como grandes consumidores; o maior consumo de vinh<strong>os</strong> em países devitivinicultura mais recente; e o aumento lento, porém sustentado, do consumode vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> ou de maior qualidade.<strong>As</strong> mudanças ocorridas n<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> de vinh<strong>os</strong> devem-se a alterações nademanda, sobretudo com a crescente urbanização e a maior participação damulher <strong>no</strong> mercado de trabalho e suas conseqüências em term<strong>os</strong> de alteraçãodo tipo e do local das refeições. Aliam-se a esse fato a perda de poder aquisitivoda população em alguns importantes países consumidores e a relevância daestética, associada ao baixo consumo de aliment<strong>os</strong> com alt<strong>os</strong> valores energétic<strong>os</strong>e à me<strong>no</strong>r ingestão de álcool. Além disso, destaca-se a existência de outrasbebidas alcóolicas, como a cerveja e <strong>os</strong> destilad<strong>os</strong>, que investem somas vult<strong>os</strong>asem propaganda <strong>para</strong> ampliar o seu consumo, que podem ser substitut<strong>os</strong> dovinho em algumas ocasiões.Nov<strong>os</strong> e importantes atores <strong>no</strong> mercado internacional, como <strong>os</strong> Estad<strong>os</strong>Unid<strong>os</strong>, a Austrália, o Chile, a Argentina e a África do Sul, incrementaram suasrepresentatividades nas exportações mundiais e alteraram <strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> de vinh<strong>os</strong>pelo aumento da concorrência, ao desenvolverem <strong>os</strong> negóci<strong>os</strong> destacando asvariedades d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> e enfatizando as tec<strong>no</strong>logias de produção e o marketing.Como decorrência, diminuiu o preço médio d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> transacionad<strong>os</strong> n<strong>os</strong>mercad<strong>os</strong> internacionais e ampliou-se o poder de escolha d<strong>os</strong> consumidoresem muit<strong>os</strong> países pelo incremento das importações. Destaca-se o incentivo aoconsumo pela divulgação d<strong>os</strong> efeit<strong>os</strong> terapêutic<strong>os</strong> do vinho, como prevenção adoenças coronárias e seus efeit<strong>os</strong> benéfic<strong>os</strong> sobre o colesterol, que vêm sendo<strong>no</strong>ticiad<strong>os</strong> e confirmad<strong>os</strong> por médic<strong>os</strong> do mundo inteiro.4.1.3.1 - Os vinh<strong>os</strong> <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ulNo Merc<strong>os</strong>ul, salienta-se, pela quantidade produzida e exportada, aArgentina, seguida do <strong>Brasil</strong> e do Uruguai, uma vez que a produção de vinh<strong>os</strong>fin<strong>os</strong> <strong>no</strong> Paraguai é praticamente nula. Mas as indústrias de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> do<strong>Brasil</strong> e do Uruguai são mais facilmente comparáveis, uma vez que <strong>os</strong> númer<strong>os</strong>da Argentina 8 são muito superiores.8Em 1999, a Argentina ocupava o sexto lugar na produção mundial e o quinto <strong>no</strong> consumomundial de vinh<strong>os</strong>, com um consumo per capita de 34,5 litr<strong>os</strong>/a<strong>no</strong> (Wine..., 2001). Entretantoesse consumo, preponderantemente de vinh<strong>os</strong> comuns, vem decrescendo acentuadamente,pois se situava em 90 litr<strong>os</strong>/a<strong>no</strong> na década de 70.

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