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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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218i<strong>no</strong>vadora em produt<strong>os</strong> e process<strong>os</strong>, por ser grande exportadora e conhecermelhor todas as tendências n<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> internacionais, além de ser a pioneira,em geral, na abertura de <strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> extern<strong>os</strong>. A Carrau pode ser consideradauma empresa que tende a ser a impulsionadora de mudança na indústria devinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> do País.A Miolo, apesar de não ter explicitado as suas vantagens competitivas,demonstrou p<strong>os</strong>suí-las. Ela foi criada <strong>para</strong> produzir vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> e p<strong>os</strong>sui vinhed<strong>os</strong>e instalações <strong>para</strong> vinificação, prontas ou em construção, em três distintas áreas,o que lhe p<strong>os</strong>sibilita a diferenciação de produt<strong>os</strong> baseada <strong>no</strong> terroi, além d<strong>os</strong>investiment<strong>os</strong> que vem realizando <strong>para</strong> unir o vinho ao turismo, à gastro<strong>no</strong>mia, àsaúde, às artes e à história, e essas estratégias agregam valor. Portanto, p<strong>os</strong>suivantagens competitivas que têm lhe propiciado um desempenho acima da média,e apenas algumas poucas estão sendo implementadas pel<strong>os</strong> concorrentes.Portanto, as estratégias fixam a direção e focalizam <strong>os</strong> esforç<strong>os</strong> (Mintzberg;Ahlstrand; Lampel, 2000, p. 22), visando coordenar todas as atividades, tendoem vista o curso a ser seguido pela empresa, conforme pode se perceber nasentrevistas realizadas.5.4 - <strong>As</strong> estratégias de cooperaçãoTendo em vista que tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> estão cada vez mais interligad<strong>os</strong> eque a concorrência tem aumentado em tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> níveis, algumas empresaspassaram a se reestruturar, visando à sua sobrevivência, à ampliação de marketshare n<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> e/ou ao aumento da lucratividade, dentre outr<strong>os</strong>.Apesar da intensa competição horizontal entre as empresas de vinh<strong>os</strong>,existem relações de cooperação entre estas e de cooperação vertical entre <strong>os</strong>el<strong>os</strong> da cadeia produtiva. <strong>As</strong> estratégias de cooperação entre empresas, comfornecedores, com clientes e com determinadas instituições têm se reveladoindispensáveis em várias circunstâncias. Elas têm sido muito utilizadas,principalmente <strong>para</strong> a obtenção de matérias-primas, de <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias e/oude conheciment<strong>os</strong>, <strong>para</strong> a adequação às legislações existentes em diferentespaíses, <strong>para</strong> a ampliação de mercado, <strong>para</strong> a entrada em <strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> comme<strong>no</strong>res cust<strong>os</strong> e risc<strong>os</strong>, etc.Algumas estratégias de cooperação podem gerar uma produtividadecrescente associada à maior eficiência produtiva e comercial, criando umavantagem de custo. Outras p<strong>os</strong>sibilitam uma redução <strong>no</strong> custo de capital,indispensável <strong>para</strong> <strong>no</strong>v<strong>os</strong> investiment<strong>os</strong> <strong>no</strong> negócio. E há <strong>os</strong> relacionament<strong>os</strong>com fornecedores e clientes, muit<strong>os</strong> d<strong>os</strong> quais basead<strong>os</strong> na troca de informa-

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