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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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Conscientes de que o relacionamento empresa/sociedade é um problema crucial,muitas empresas têm se preocupado em formular estratégias sociais, pois elasp<strong>os</strong>sibilitam uma “(...) melhoria da imagem institucional, criação de um ambienteinter<strong>no</strong> e exter<strong>no</strong> favorável, estímul<strong>os</strong> adicionais <strong>para</strong> melhoria e i<strong>no</strong>vaçõesn<strong>os</strong> process<strong>os</strong> de produção (...)” (BNDES, 2002, p. 7).Nesse contexto, cada vez mais, as empresas precisam desenvolver,segundo Ansoff e McDonnell (1993, p. 254), três estratégias correlatas: aestratégia de legitimação, que visa influenciar as regras do jogo, <strong>para</strong> facilitar aotimização das atividades da empresa; a estratégia de responsabilidade social,que inclui um código de ética a ser respeitado <strong>no</strong> seu comportamento inter<strong>no</strong> eexter<strong>no</strong>; e a estratégia sociopolítica e comercial, que integra as regras prováveisdo jogo à estratégia empresarial, buscando tirar o melhor proveito das mesmas.572.2.2 - Os vári<strong>os</strong> conceit<strong>os</strong> de estratégiaDe acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) e Mintzberg (2001),as estratégias admitem pelo men<strong>os</strong> cinco definições:- como um pla<strong>no</strong> ou um curso de ação pretendido <strong>para</strong> o futuro — estratégiapretendida (olhar <strong>para</strong> frente);- um padrão consistente de comportamento ao longo do tempo — estratégiarealizada (olhar <strong>para</strong> o passado);- uma p<strong>os</strong>ição <strong>no</strong> ambiente (produt<strong>os</strong> e mercad<strong>os</strong>);- uma perspectiva ou uma maneira fundamental de fazer as coisas;- um pretexto ou truque <strong>para</strong> enganar o concorrente.A estratégia como p<strong>os</strong>ição é defendida por Porter (1996b, p. 68), <strong>para</strong> oqual a “(...) estratégia é a criação de uma p<strong>os</strong>ição única e vali<strong>os</strong>a que englobaum conjunto diferente de atividades”. Para ele, a estratégia competitiva consisteem ser diferente, em selecionar, deliberadamente, um conjunto de atividadesdistintas. Nesse caso, a essência da estratégia está nas atividades — optar porexercer atividades de modo diferente ou exercer atividades diferentes das d<strong>os</strong>rivais.Portanto, <strong>para</strong> Porter (1996a), o processo estratégico é deliberado e dedutivo,pois a estratégia significa fazer escolhas de p<strong>os</strong>icionamento competitivo. E op<strong>os</strong>icionamento estratégico surge de três fontes diferentes, mutuamenteexclusivas e, por vezes, sobrep<strong>os</strong>tas. <strong>As</strong>sim, o p<strong>os</strong>icionamento estratégico ébaseado:- na variedade — na produção de um vasto conjunto de produt<strong>os</strong> ou serviç<strong>os</strong>de uma indústria;

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