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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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224<strong>para</strong> dar maior margem de segurança à vinícola em caso de <strong>os</strong>cilações dademanda. A Cordelier já importou uma engarrafadora e, quando esta estiver emfuncionamento, passa a envasilhar na própria vinícola, conforme relatado nasentrevistas.“Antes nós terceirizávam<strong>os</strong> toda a vinificação. (...) Atualmente, 50%são vinificad<strong>os</strong> fora, e 50% são vinificad<strong>os</strong> dentro da vinícola. Nóspretendem<strong>os</strong> vinificar até 80% do n<strong>os</strong>so volume, sempre deixandocerca de 20% <strong>para</strong> fazer fora.” (Silvio/Cordelier).A Vinícola T<strong>os</strong>canini realizou um acordo com uma vinícola francesa <strong>para</strong>produzir um vinho Tannat, de qualidade superior, a ser comercializado <strong>no</strong>exterior pela empresa estrangeira, sob uma marca diferente das duas vinícolasenvolvidas <strong>no</strong> acordo. “Mas, <strong>no</strong> rótulo, consta que ele foi elaborado por JuanT<strong>os</strong>canini e que é um produto uruguaio.” (Jorge/T<strong>os</strong>canini).Para a T<strong>os</strong>canini, <strong>os</strong> principais resultad<strong>os</strong> ainda não foram obtid<strong>os</strong>, umavez que o vinho só entrará <strong>no</strong> mercado em 2004. <strong>As</strong> vantagens esperadasdesse acordo são: aumentar as exportações e o faturamento e tornar a marcaT<strong>os</strong>canini mais conhecida <strong>no</strong> mercado exter<strong>no</strong>, pela venda do vinho em vári<strong>os</strong>países da Europa, em especial na França e na Bélgica, bem como melhorar aimagem <strong>no</strong> mercado inter<strong>no</strong>, pelo fato de ter um acordo com uma empresafrancesa. Portanto, o acordo vai ser utilizado como estratégia promocional <strong>no</strong>mercado inter<strong>no</strong>. “No momento, está prevista a elaboração de vinh<strong>os</strong> por trêsan<strong>os</strong> consecutiv<strong>os</strong>, mas poderá continuar, como poderá ser interrompida. Istonão vai alterar nenhuma estratégia da empresa.” (Andres/T<strong>os</strong>canini).A terceirização da produção das vinícolas também ocorre <strong>para</strong> algunssupermercad<strong>os</strong> e restaurantes, que colocam as suas marcas em vinh<strong>os</strong> quecomercializam. Nas entrevistas realizadas <strong>no</strong> Uruguai, foram destacad<strong>os</strong>, emparticular, <strong>os</strong> restaurantes <strong>no</strong> mercado inter<strong>no</strong> e <strong>os</strong> grandes importadores <strong>no</strong>mercado internacional. No <strong>Brasil</strong>, foi men<strong>os</strong> salientada, ocorrendo maisesporadicamente. Isso m<strong>os</strong>tra que o domínio do mercado é mais relevante,muitas vezes, que o domínio da produção, acontecendo n<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>doméstic<strong>os</strong> e mundiais. Todavia duas vinícolas, uma brasileira, a Miolo, e outrauruguaia, a Carrau, salientaram que só vendem produt<strong>os</strong> com marcas próprias enão terceirizam nada.5.4.2.1.3 - Acordo de distribuiçãoDentre as empresas entrevistadas, apenas <strong>no</strong> Uruguai houve acord<strong>os</strong> dedistribuição, um <strong>para</strong> o mercado inter<strong>no</strong>, com empresas locais, e outro <strong>para</strong> omercado exter<strong>no</strong>, com uma empresa estrangeira.

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