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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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169Portanto, apesar de passarem por process<strong>os</strong> similares, a abertura d<strong>os</strong>mercad<strong>os</strong> e o processo de integração do Merc<strong>os</strong>ul não tiveram o mesmo impact<strong>os</strong>obre as empresas de vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> do <strong>Brasil</strong> e do Uruguai, tendo em vista <strong>os</strong>diferentes tamanh<strong>os</strong> de mercad<strong>os</strong> intern<strong>os</strong> e, por decorrência, de volume deprodução; as distintas conjunturas políticas e econômicas; o desigual ritmo eabrangência do capital estrangeiro <strong>no</strong> setor; e o diverso papel das instituiçõesexistentes.Deve-se ainda salientar que não há o determinismo do ambiente, e aestratégia não é apenas focada na intensidade do ajuste entre <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> e asoportunidades atuais. A relação estratégia-ambiente é recíproca, e assim comoa estratégia pode ser formada tendo em vista as mudanças ambientais (internasou externas à empresa), a implementação das estratégias pode modificar essesambientes.Em geral, <strong>os</strong> autores de estratégia enfatizam mais a sua formulação doque a sua implementação. No que diz respeito à formação da estratégia,Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), conforme exp<strong>os</strong>to <strong>no</strong> Quadro 2.1 doreferencial teórico, m<strong>os</strong>traram que cada escola tem uma visão distinta. Entretantoas escolas estão interligadas e podem ser consideradas como partes diferentesdo mesmo processo de formação (Mintzberg; Lampel, 1999). Destarte, não existeuma maneira única de as estratégias serem formadas.Para Noble e Mokwa (1999), a performance estratégica permeia aimplementação, e há uma ligação crítica entre a formação das estratégias demarketing e a obtenção de uma performance organizacional superior. Salientamque pouco se aborda na literatura sobre sua implementação ou realização, aocontrário do que ocorre com a formulação, mas, de forma similar, não há umconsenso sobre a sua definição.Ora, sabe-se que as estratégias formuladas podem, ou não, ser realizadas,porém, <strong>para</strong> efeit<strong>os</strong> de estudo desses cas<strong>os</strong>, era importante saber como ocorriamesses process<strong>os</strong>, de forma sucessiva ou concomitante, se houve alterações depercurso, se as estratégias são, ou não, formalizadas, se há comprometimentodas pessoas e de recurs<strong>os</strong> financeir<strong>os</strong> <strong>para</strong> a implementação das estratégias.Cabe destacar dois fat<strong>os</strong>. Primeiro, as questões sobre a formulação e aimplementação foram apresentadas em se<strong>para</strong>do, intencionalmente, mas, naanálise, esses process<strong>os</strong> são apresentad<strong>os</strong> de forma conjunta, uma vez queocorrem, habitualmente, de forma integrada, com algumas alterações durante opercurso. Segundo, quando as questões relativas à formação das estratégiasforam exp<strong>os</strong>tas, não se questio<strong>no</strong>u se todas tinham sido implementadas, umavez que “(...) a não-implementação da estratégia planejada ou almejada nã<strong>os</strong>ignifica que a empresa não tem estratégia” (Johnson, 1999a).

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