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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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132Canelones e de Montevidéu, que participavam, em 2000, respectivamente, com57% e 25% do número total de vinícolas.Pelo reduzido tamanho do mercado doméstico de vinh<strong>os</strong> VCP, insuficiente<strong>para</strong> permitir que um número importante de empresas produtoras se desenvolva,as exportações são indispensáveis. Considerando-se o total comercializadointernamente, que inclui <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> doméstic<strong>os</strong> e <strong>os</strong> importad<strong>os</strong>, em 2000, porexemplo, que foi o a<strong>no</strong> de maior comercialização, o mercado inter<strong>no</strong> absorveu,aproximadamente, 5,2 milhões de garrafas de 750ml, o que é pouco, ao secom<strong>para</strong>r com a capacidade de produção das maiores vinícolas. Aumentar oconsumo inter<strong>no</strong> de VCP não é fácil, uma vez que implica deslocamento departe da demanda de vinh<strong>os</strong> comuns, já que aí o consumo per capita érelativamente elevado, e de outras bebidas substitutas, frente a uma situação debaixa n<strong>os</strong> níveis de renda da população em geral.Até 1996, havia um saldo negativo <strong>no</strong> comércio internacional de VCP, poisas importações eram superiores às exportações. Mas, a partir daí, a situaçãoreverteu-se, e as vendas externas cresceram acentuadamente, enquanto asaquisições do exterior diminuíram. Então, <strong>no</strong> período 1994-01, o incremento doconsumo de vinh<strong>os</strong> doméstic<strong>os</strong> foi acompanhado de um aumento muito maiordas exportações, que passaram de apenas 170 mil litr<strong>os</strong> em 1994 <strong>para</strong> 3,2milhões de litr<strong>os</strong> em 2000, reduzindo-se p<strong>os</strong>teriormente (Tabela 4.4).Destaca-se a importância das exportações, que aumentaram a suarepresentatividade durante <strong>os</strong> últim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, sendo que, em 1999-00, cerca de50% d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> VCP foram exportad<strong>os</strong>, reduzindo-se <strong>para</strong> 45% em 2001-02.Essas exportações, n<strong>os</strong> últim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, têm sido realizadas por cerca de 25 a 30vinícolas, de acordo com informações obtidas junto ao Inavi. 17De 1994 a 2001, <strong>os</strong> principais destin<strong>os</strong> das exportações uruguaias foram o<strong>Brasil</strong>, seguido do Rei<strong>no</strong> Unido e da Noruega. A partir de 1998, a participação do<strong>Brasil</strong> <strong>no</strong> total de vinh<strong>os</strong> exportad<strong>os</strong> aumentou, sobremaneira, passando de 29%<strong>para</strong> 64% em 2001, o que pode ser explicado, em grande parte, pela instalaçãoda Aurora S/A <strong>no</strong> Uruguai, que exporta apenas <strong>para</strong> a Cooperativa Aurora, <strong>no</strong><strong>Brasil</strong>. Já as principais empresas exportadoras <strong>para</strong> o Rei<strong>no</strong> Unido, segundo aABE, <strong>no</strong> período 1996-00, foram Bodegas Castillo Viejo S/A e EstablecimientoJuanicó S/A.17Cabe destacar que o Uruguai também exporta vinh<strong>os</strong> produzid<strong>os</strong> com Vitis viniferas de boaqualidade a granel, prática que é proibida nas transações intrabloco pelo RegulamentoVitivinícola do Merc<strong>os</strong>ul, e em embalagens de um litro. Entretanto essas exportações nã<strong>os</strong>ão computadas, uma vez que não se tratam de vinh<strong>os</strong> VCP.

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