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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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113A conservação d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> é vital <strong>para</strong> que se mantenha a qualidade. Osvinh<strong>os</strong> branc<strong>os</strong> e <strong>os</strong> r<strong>os</strong>ad<strong>os</strong> são vinh<strong>os</strong> jovens, que não requerem envelhecimento,sendo comercializad<strong>os</strong> pouco depois de sua elaboração. Já <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> tint<strong>os</strong>podem, ou não, requerer um período de amadurecimento em barricas de carvalhoantes de serem engarrafad<strong>os</strong>, bem como a permanência de algum tempo emrepouso na adega da vinícola, em temperatura adequada, antes de seremcomercializad<strong>os</strong>.Estud<strong>os</strong> desenvolvid<strong>os</strong> na área médica têm m<strong>os</strong>trado <strong>os</strong> benefíci<strong>os</strong> doconsumo moderado do vinho à saúde humana, afirmando que ele é a bebidaalcóolica mais eficaz na redução d<strong>os</strong> risc<strong>os</strong> de mortalidade por doenças docoração e por derrame. Ele é benéfico <strong>para</strong> a saúde, devido à presença de polifenóisnas cascas e nas sementes de uvas tintas, que agem como antioxidantes,protegendo especialmente as células da oxidação, causadora do envelhecimentoe de doenças. Além disso, pessoas que bebem uma taça de vinho por dia têmuma redução de 59% <strong>no</strong> risco de formação da primeira pedra n<strong>os</strong> rins, e pesquisasna França sugerem que o consumo moderado de vinho pode proteger contra omal de Alzheimer e a demência (Federico, 2002). Esses estud<strong>os</strong> têm estimuladoo consumo de vinh<strong>os</strong>, particularmente o d<strong>os</strong> tint<strong>os</strong>.4.1.2 - A evolução da indústria do vinho<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e <strong>no</strong> Uruguai: brevehistóricoApresenta-se, neste item, a evolução da produção de vinh<strong>os</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e <strong>no</strong>Uruguai, com o objetivo de m<strong>os</strong>trar que fatores históric<strong>os</strong>, culturais e econômic<strong>os</strong>foram decisiv<strong>os</strong> <strong>para</strong> a formação da indústria vinícola nesses países. E <strong>para</strong>compreender a situação atual, é importante conhecer, em linhas gerais, a suaevolução.Cabe destacar que a expansão da vitivinicultura <strong>no</strong> mundo está intimamenteligada a<strong>os</strong> flux<strong>os</strong> migratóri<strong>os</strong> e a<strong>os</strong> process<strong>os</strong> de fixação das populações. E,em amb<strong>os</strong> <strong>os</strong> países, a imigração européia foi importante fator de introdução daprodução de vinh<strong>os</strong>: primeiro, <strong>para</strong> consumo doméstico, tendo em vista <strong>os</strong> hábit<strong>os</strong>d<strong>os</strong> imigrantes, e, p<strong>os</strong>teriormente, como atividade industrial.Destaca-se também a importância do tamanho do mercado inter<strong>no</strong> comofator de atração de empresas multinacionais produtoras de vinh<strong>os</strong>. Elas seinstalaram <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e realizaram parcerias com empresas nacionais antes mesmoda intensificação da abertura d<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>, o que não ocorreu <strong>no</strong> Uruguai. Por

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