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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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<strong>As</strong> desvalorizações das taxas de câmbio do <strong>Brasil</strong> e da Argentina, emdistint<strong>os</strong> moment<strong>os</strong>, e suas conseqüências em term<strong>os</strong> de mudança nascondições de competitividade intrabloco foram acompanhadas de um aumentoda percepção de risco desses países n<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> financeir<strong>os</strong> extern<strong>os</strong>,resultando em me<strong>no</strong>r oferta e maior custo de recurs<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> <strong>para</strong> <strong>os</strong> paísesda região.472.1.2.4 - Os investiment<strong>os</strong> estrangeir<strong>os</strong>No pla<strong>no</strong> econômico-comercial, o aumento das transações e d<strong>os</strong>investiment<strong>os</strong> dentro do Merc<strong>os</strong>ul ampliou as p<strong>os</strong>sibilidades de consumo, commaior variedade de bens comercializad<strong>os</strong>, e p<strong>os</strong>sibilitou uma ampliação da escalaprodutiva, estimulando o incremento da produtividade. Uma vez que o comérciointrabloco é caracterizado por produt<strong>os</strong> de maior valor agregado, permite aobtenção de sinergias tec<strong>no</strong>lógicas, produtivas e comerciais, aumentando asvantagens competitivas e melhorando a sua inserção frente a<strong>os</strong> competidoresextrazona.Esse processo foi acompanhado de um incremento na maior atração deinvestiment<strong>os</strong> diret<strong>os</strong> estrangeir<strong>os</strong> de diversificadas origens. D<strong>os</strong> US$ 198,7bilhões de IDEs que entraram <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ul, entre 1989 e 2000, cerca de 98% sedestinaram à Argentina e ao <strong>Brasil</strong>, que foram, respectivamente, <strong>os</strong> principaisreceptores na primeira e na segunda metade da década, sendo que, nesta última,<strong>os</strong> IDEs foram muito mais volum<strong>os</strong><strong>os</strong>, tendo em vista as inúmeras privatizaçõesocorridas n<strong>os</strong> países-membr<strong>os</strong>. Os principais setores que receberam essesinvestiment<strong>os</strong> foram: telecomunicações (23%), petróleo e gás (14%), eletricidade(12%) e manufaturas (11%), em geral, através de aquisições, fusões ou formaçãode alianças estratégicas com empresas domésticas (Argentina, 2002).Como decorrência, aumentou a participação relativa do Merc<strong>os</strong>ul comoreceptor n<strong>os</strong> flux<strong>os</strong> mundiais de IDEs, que passou de 2% na década de 80 <strong>para</strong>2,4% de 1990 a 1995, atingindo 4,5% de 1996 a 2000, quando se consolidou oprocesso de integração. Entretanto ainda não foi atingido o percentual que <strong>os</strong>quatro países detinham <strong>no</strong> período 1970-80, que era de 7%. Enquanto mais de90% d<strong>os</strong> ingress<strong>os</strong> na Argentina e <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> tiveram por origem <strong>os</strong> Estad<strong>os</strong>Unid<strong>os</strong> da América e a Europa, <strong>no</strong> Uruguai e <strong>no</strong> Paraguai <strong>os</strong> flux<strong>os</strong> intra--regionais tiveram maior relevância. Os IDEs provenientes d<strong>os</strong> sóci<strong>os</strong> aumentarama sua representatividade <strong>no</strong> Uruguai, de 23% em 1992 <strong>para</strong> 45,5% em 2000,e <strong>no</strong> Paraguai, de 43% em 1992 <strong>para</strong> 56% em 2000 (Chud<strong>no</strong>vsky; López, 2002).É interessante ressaltar o relevante papel d<strong>os</strong> govern<strong>os</strong> locais <strong>para</strong> favorecera entrada d<strong>os</strong> IDEs mediante medidas que afetam o ambiente geral de negó-

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