As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...
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66Por outro lado, existe a p<strong>os</strong>ição segundo a qual as escolas representamprocess<strong>os</strong> fundamentalmente diferentes. Nesse caso, elas são analisadas sobduas dimensões: estad<strong>os</strong> do processo inter<strong>no</strong>, que vão do natural ao racional, eestad<strong>os</strong> do mundo exterior, que podem ser caracterizad<strong>os</strong> como comparável,controlável, imprevisível e confuso. Por exemplo: na escola do p<strong>os</strong>icionamento,a dimensão interna é racional, e a externa é comparável; na escola cultural, ap<strong>os</strong>ição interna está situada entre o racional e o natural, e a externa é imprevisível;já a escola do poder macro, situada internamente entre a p<strong>os</strong>ição racional e anatural, <strong>no</strong> ambiente exter<strong>no</strong> é controlável; e a do poder micro está <strong>no</strong> ambientenatural e imprevisível (Mintzberg; Lampel, 1999). Sob diferentes process<strong>os</strong>, ficamuito difícil combiná-las.2.2.3 - <strong>As</strong> estratégias e as vantagenscompetitivas<strong>As</strong> estratégias são usadas, preponderantemente, <strong>para</strong> manter e sustentaras vantagens competitivas de uma empresa (Day, 1992; Porter, 1998; R<strong>os</strong>si,1993; Varadarajan; Jayachandran, 1999). Essas vantagens, de acordo comGhemawat (1998), estão ancoradas na eco<strong>no</strong>mia do setor que inclui o porte <strong>no</strong>mercado-alvo, <strong>no</strong> acesso superior a recurs<strong>os</strong> ou a clientes e nas restrições aopções d<strong>os</strong> concorrentes.Para Barney (1991), a vantagem competitiva sustentada deriva do fato de<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> e as capacidades que a firma controla serem vali<strong>os</strong><strong>os</strong>, rar<strong>os</strong>,inimitáveis e imperfeitamente substituíveis. Esses recurs<strong>os</strong> e capacidades incluem<strong>os</strong> ativ<strong>os</strong> tangíveis e <strong>os</strong> intangíveis da empresa, como as habilidades deadministração da empresa, seus process<strong>os</strong> organizacionais, as rotinas, ainformação e o conhecimento que controla. Portanto, as estratégias que sãovali<strong>os</strong>as e raras somente podem ser fontes de uma vantagem competitivasustentada se as outras organizações, que não p<strong>os</strong>suem esses recurs<strong>os</strong>, nãoconseguem imitá-las, ou são imperfeitamente imitáveis. <strong>As</strong> razões <strong>para</strong> tal,segundo Rowe e Barnes (1998), devem-se a um d<strong>os</strong> ou a uma combinação detrês motiv<strong>os</strong>: a estratégia depende da história singular da organização; o vínculoentre a estratégia da organização e a fonte da vantagem competitiva sustentávelda organização tem origem ambígua; a estratégia de criar a vantagem competitivasustentada da organização é resultado de relacionament<strong>os</strong> socialmentecomplex<strong>os</strong>, como as relações interpessoais entre gerentes de uma organização,a cultura de uma organização, o prestígio de uma organização entre <strong>os</strong>fornecedores, entre clientes e consumidores.