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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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2.2.2.4 - <strong>As</strong> 10 escolas de MintzbergMintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), <strong>no</strong> livro Safári de Estratégia,apresentam uma evolução do gerenciamento estratégico sob o enfoque de 10importantes escolas, como m<strong>os</strong>tra o Quadro 2.1.<strong>As</strong> três escolas prescritivas (“o que deveria ser”) dominaram sucessivamente,a saber: n<strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, a do design; n<strong>os</strong> an<strong>os</strong> 70, a doplanejamento; e, depois (an<strong>os</strong> 80), a escola do p<strong>os</strong>icionamento, que era a men<strong>os</strong>preocupada com o processo de formulação e mais com o conteúdo dasestratégias, a qual, apesar de ter perdido parte de sua popularidade, aindapermanece altamente influente. Já na década de 90, ampliou-se o espectro,com todas as outras seis escolas descritivas (“aquilo que é”) destacando-se deuma ou outra forma. E a décima escola, a de configuração, envolve todas asdemais, ou seja, são integrad<strong>os</strong> <strong>os</strong> process<strong>os</strong> de formulação e de conteúdo dasestratégias, além de considerar as estruturas das organizações e seus context<strong>os</strong>,tendo em vista que está ligada à transformação, ou seja, às mudançasestratégicas.Pode-se verificar que cada escola segue diferentes process<strong>os</strong> e p<strong>os</strong>suidistint<strong>os</strong> conteúd<strong>os</strong> <strong>para</strong> a formulação das estratégias, gerando mudanças quevariam de raras até freqüentes, as quais podem ocorrer de distintas formas. <strong>As</strong>palavras-chave, por sua vez, p<strong>os</strong>sibilitam uma melhor compreensão de suascaracterísticas. <strong>As</strong> escolas apresentadas tanto podem ser diferentes abordagensda formação da estratégia quanto partes diferentes do mesmo processo(Mintzberg; Lampel, 1999). Algumas são claramente etapas ou aspect<strong>os</strong> daformação da estratégia. <strong>As</strong>sim, por exemplo, a escola cognitiva está na mentedo estrategista e olha <strong>para</strong> dentro do processo; a escola do planejamento avistaligeiramente <strong>para</strong> frente, <strong>para</strong> programar as estratégias criadas; a do desenhoenxerga ainda mais longe; e a empreendedora olha <strong>para</strong> uma perspectiva estratégica,<strong>para</strong> uma visão única do futuro.A estratégia, portanto, pode ser vista de várias maneiras ao mesmo tempo.Ela p<strong>os</strong>sibilita envolver um julgamento de valor, uma visão intuitiva e umaaprendizagem emergente; pode exigir o conhecimento individual e a interaçã<strong>os</strong>ocial, tanto cooperativa como conflitu<strong>os</strong>a; permite incluir uma análise antes euma programação depois, além de uma negociação durante; e também deveresponder ao ambiente. <strong>As</strong>sim como algumas estratégias parecem ser maisdeliberadas racionalmente (principalmente em indústrias maduras de produçãoem massa e <strong>no</strong> Gover<strong>no</strong>), outras tendem a ser mais emergentes, de formaadaptativa (como nas indústrias dinâmicas e de alta tec<strong>no</strong>logia). Existem, pois,tendências reconhecíveis de etapas e períod<strong>os</strong> identificáveis na formação daestratégia (Mintzberg; Lampel, 1999).63

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