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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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227realizada <strong>no</strong> Viñed<strong>os</strong> y Bodegas Bella Unión S/A 17 , produtora d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> Calvi<strong>no</strong>r,que destina 75% das suas exportações ao <strong>Brasil</strong>. Conforme exp<strong>os</strong>to por DanielBellesi, responsável pelo comércio exterior:“No <strong>Brasil</strong>, nós participam<strong>os</strong> da Alimur [Aliment<strong>os</strong> do Uruguai Ltda.],com sede em Ca<strong>no</strong>as [RS], que é um consórcio de produt<strong>os</strong> uruguai<strong>os</strong>que existe desde 1994. Este consórcio vende vári<strong>os</strong> produt<strong>os</strong> lácte<strong>os</strong>,hortícolas e massas, mas a única adega que participa é a n<strong>os</strong>sa, aCalvi<strong>no</strong>r”.Portanto, <strong>no</strong> Uruguai, apesar de as quatro empresas selecionadas napesquisa afirmarem que participam de consórci<strong>os</strong> de exportação, estes nãovêm funcionando n<strong>os</strong> moldes de um consórcio único.5.4.2.3.2 - <strong>Brasil</strong>O consórcio de exportação <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> foi criado em 2002, com a de<strong>no</strong>minaçãoWines from Brazil. Inicialmente, eram sete empresas, que se reuniram em parceriacom a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul e com aAgência de Promoção às Exportações <strong>para</strong> formar um consórcio, sendo cincodo Rio Grande do Sul — Aurora, Salton, Miolo, Lovara e Casa Valduga — e duasdo Estado de Pernambuco — Picolli e Santa Maria. Portanto, três das empresasque participam do consórcio fazem parte desta pesquisa.Através do consórcio, essas vinícolas buscam facilitar a pr<strong>os</strong>pecção de<strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> e reduzir <strong>os</strong> cust<strong>os</strong> da participação nas feiras internacionais,pois “(...) a idéia é dividir as despesas (...) 50% d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> são da Apex, 15%são da FIERGS, e 35% são das empresas” (Nogueira/Miolo). O consórcio tambémtem como vantagem a “troca de informações” (Rafael/Aurora).Ele não alterou as estratégias da Miolo, que já exportava, mas contribuiu<strong>para</strong> o incremento das exportações. Conforme o Diretor da Miolo, “(...) o difícil éentrar <strong>no</strong> mercado, pois é inviável <strong>para</strong> as empresas fazerem, por si só, apromoção. E isso já é p<strong>os</strong>sível através do consórcio” (Adria<strong>no</strong>/Miolo). Para aSalton, o consórcio, como relatado pelo diretor de marketing, “(...) é importante<strong>para</strong> participar das feiras e <strong>para</strong> começar a entender as vendas externas, ouseja, estam<strong>os</strong> n<strong>os</strong> pre<strong>para</strong>ndo <strong>para</strong>, <strong>no</strong> futuro, poder exportar” (Daniel/ Salton).17Conforme já explicitado <strong>no</strong> Capítulo 3, essa empresa não faz parte das quatro selecionadas<strong>no</strong> Uruguai, uma vez que só foi p<strong>os</strong>sível realizar uma entrevista na empresa; mas seuexemplo de consórcio é muito ilustrativo e, por isso, comentado.

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