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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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233Em nível internacional, <strong>os</strong> acord<strong>os</strong> de produção são feit<strong>os</strong> de tal maneiraque uma empresa local tem a responsabilidade restrita de produzir, e a empresainternacional, usualmente, assume as responsabilidades pelo marketing, incluindoas vendas, a promoção e a distribuição. Esses contrat<strong>os</strong> são empregad<strong>os</strong>quando a tec<strong>no</strong>logia de produção é amplamente disponível e quando o marketingé crucial <strong>para</strong> o sucesso do produto. Para a empresa estrangeira, em geral, aprincipal vantagem é de cust<strong>os</strong> (Jeannet; Hennessey, 1995).A T<strong>os</strong>canini, <strong>para</strong> ampliar as suas exportações, estratégia da empresa,realizou com empresas estrangeiras um acordo de produção de um vinho especiale um acordo de distribuição de vinh<strong>os</strong> <strong>no</strong> exterior.Quanto a<strong>os</strong> consórci<strong>os</strong> de exportação, cabe salientar as diferençasexistentes, pois, enquanto, <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, existe apenas um que congrega asempresas de vinh<strong>os</strong>, <strong>no</strong> Uruguai, há vári<strong>os</strong> de distintas modalidades.Nas empresas entrevistadas, existem três joint ventures: uma <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>,entre a Miolo e uma vinícola nacional, e duas <strong>no</strong> Uruguai, da Carrau com empresaseuropéias. Estas contribuíram <strong>para</strong> a implementação das estratégias dasempresas.Portanto, as empresas Carrau e T<strong>os</strong>canini, tendo em vista a intensidadecompetitiva e o grau de globalização d<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>, buscaram as aliançasestratégicas com empresas estrangeiras <strong>para</strong>, basicamente, ampliar as vendasexternas. Uma aliança estratégica internacional, de acordo com Cateora (1996),é baseada <strong>no</strong> relacionamento entre empresas que compartilham <strong>os</strong> risc<strong>os</strong> <strong>para</strong>atingir um objetivo comum e, dessa forma, aumentar as vantagens competitivasdas empresas envolvidas.Todas as empresas uruguaias têm interesse em formar alianças estratégicascom parceir<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> ou ampliá-las, principalmente <strong>para</strong> aumentar asexportações e <strong>para</strong> entrar em <strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>, com me<strong>no</strong>res cust<strong>os</strong> e maiorrapidez. No <strong>Brasil</strong>, exceto a Miolo e a Aurora, que já vêm atuando <strong>no</strong> mercadoexter<strong>no</strong>, as demais pareceram pouco preocupadas com a formação de futurasalianças estratégicas com empresas estrangeiras.Portanto, as causas que levaram as empresas a entrarem em aliançasestratégicas foram várias. Os acord<strong>os</strong> foram resultantes da carência de matérias-primas,<strong>no</strong> caso, a uva (acord<strong>os</strong> de fornecimento); da necessidade de acessoa equipament<strong>os</strong> de vinificação e/ou de engarrafamento de quem necessita eda existência de capacidade oci<strong>os</strong>a d<strong>os</strong> equipament<strong>os</strong> de quem <strong>os</strong> disponibiliza(acordo de produção); e do maior acesso a <strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> e/ou maior agilidadena distribuição (acord<strong>os</strong> de distribuição). Os consorciad<strong>os</strong> buscam, atravésda cooperação, diminuir <strong>os</strong> cust<strong>os</strong> e <strong>os</strong> risc<strong>os</strong> de entrada em <strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong>.Já as joint ventures com as empresas estrangeiras permitiram o incremento dasexportações, o acesso a <strong>no</strong>v<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> e obter k<strong>no</strong>w how comercial; a joint

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