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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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127elevando sua participação na produção d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> fin<strong>os</strong> de 25% em 1992-93<strong>para</strong> 43% em 2000-01. Tal fato foi atribuído, em grande parte, à difusão d<strong>os</strong>benefíci<strong>os</strong> do vinho tinto <strong>para</strong> a saúde. Todavia <strong>os</strong> viticultores não estavampre<strong>para</strong>d<strong>os</strong> <strong>para</strong> o aumento da demanda por uvas viníferas tintas, e as vinícolasnão as conseguiam em quantidade suficiente, sendo necessári<strong>os</strong> alguns an<strong>os</strong><strong>para</strong> qualquer alteração de varietais, desde a produção da uva até o vinho estarpronto <strong>para</strong> ser comercializado. Vinh<strong>os</strong> branc<strong>os</strong>, por necessitarem me<strong>no</strong>r tempode envelhecimento, permitem maior rotatividade de estoques e me<strong>no</strong>res cust<strong>os</strong>de produção.No <strong>Brasil</strong>, a drástica redução das alíquotas de importação a partir de 1988 13e <strong>os</strong> baix<strong>os</strong> preç<strong>os</strong> d<strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> importad<strong>os</strong> em relação a<strong>os</strong> nacionais de mesmaqualidade resultaram em grande aumento na relação comercialização de vinh<strong>os</strong>fin<strong>os</strong> importad<strong>os</strong>/vinh<strong>os</strong> nacionais, que atingiu 37% <strong>no</strong> biênio 1996-97, passandoa 49% <strong>no</strong> período 2001-02. Isso pode ser explicado, em parte, porque a reduçãoobservada na comercialização de vinh<strong>os</strong> nacionais, que atingiu 31% de 1999 a2002, foi significativamente maior do que a queda das importações, de 8%,conforme pode ser visto na Tabela 4.1. Já o decréscimo da comercializaçãointerna, 14 que inclui <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> nacionais e <strong>os</strong> importad<strong>os</strong>, deveu-se, em grandeparte, à redução do poder aquisitivo da população.O crescimento da quantidade importada foi acompanhado de um incremento<strong>no</strong> valor médio do litro importado, na década de 90, com a alteração da origemd<strong>os</strong> principais fornecedores, que eram Alemanha e Portugal em 1991-96, <strong>para</strong>Itália, Portugal e Chile em 1999-01, segundo dad<strong>os</strong> da Uvibra. O preço médio dacaixa de vinho <strong>os</strong>cilou, <strong>no</strong> período 1996-02, ao redor de US$ 15,8, significandoque o preço médio da garrafa (750ml) de vinho que entrou <strong>no</strong> País durante operíodo considerado variou entre US$ 1,3 e US$ 1,8.A formação da união aduaneira do Merc<strong>os</strong>ul também ampliou a entrada devinh<strong>os</strong> d<strong>os</strong> países parceir<strong>os</strong>, tanto em quantidade como em valor. Os maioresacréscim<strong>os</strong> foram observad<strong>os</strong> nas importações do Uruguai, cujas quantidadese valores passaram, respectivamente, de 61,2 mil litr<strong>os</strong> e US$ 135 mil em13A alíquota de importação de vinho, que, <strong>no</strong> período 1980-87, era, em média, de 82,3%, foireduzida <strong>para</strong> cerca de 45,3% de 1988 a 1990, e atingiu em tor<strong>no</strong> de 19% <strong>no</strong> biênio 1994--95. Em 2000, nas transações intrabloco, ela foi zerada, e, com <strong>os</strong> demais países, a TECsitua-se em 21,5%.14De acordo com estudo realizado pelo Instituto <strong>Brasil</strong>eiro do Vinho (2001), <strong>os</strong> cinco fatoresconsiderad<strong>os</strong> mais importantes pel<strong>os</strong> consumidores <strong>para</strong> aumentar o consumo de vinh<strong>os</strong>fin<strong>os</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> são: expor <strong>os</strong> benefíci<strong>os</strong> do consumo, reduzir o preço, melhorar a qualidade,conhecer mais <strong>os</strong> vinh<strong>os</strong> e ter mais propaganda.

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