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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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142“Se tu me perguntares a origem do fracasso do processo, ele temmuito a ver com a realidade cambial, pois, <strong>no</strong> Pla<strong>no</strong> Real, a paridadefoi achatada. Então, um projeto altamente vencedor, como era o daAurora, foi difícil de sustentar. A Aurora chegou a vender 1,2 milhão decaixas e já tinha uma presença marcante. A marca estava consolidada.Só que, a partir desse momento, o projeto em si ficou inviável” (B, 8).Contudo alguns d<strong>os</strong> expert<strong>os</strong> afirmam que, n<strong>os</strong> próxim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, com asolução do problema de escassez de uvas de boa qualidade, será indispensávelum incremento das exportações, uma vez que as importações tendem aaumentar.No que se refere ao consórcio de exportação <strong>no</strong> Uruguai, ele está um tantodesativado, mas “(...) serviu <strong>para</strong> coordenar atividades em conjunto” (U, 1),enquanto, <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, “(...) essa experiência do consórcio está lenta <strong>para</strong> avançar,mas, mesmo assim, ela está dando resultado” (B, 5).4.2.4 - A entrada de capital estrangeirona indústria de vinh<strong>os</strong>Neste item, tinha-se por objetiv<strong>os</strong> entender qual o papel das multinacionaisinstaladas n<strong>os</strong> países e verificar se houve fusões, aquisições ou aliançasestratégicas com empresas estrangeiras. Os especialistas de amb<strong>os</strong> <strong>os</strong> paísesusaram, em geral, o termo parceria como sinônimo de alianças, em especialquando se referiam a consórci<strong>os</strong> e joint ventures.De acordo com as entrevistas realizadas em amb<strong>os</strong> <strong>os</strong> países, não houvefusões ou aquisições de empresas com capital exter<strong>no</strong>, as multinacionais sóestão instaladas <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, e as parcerias com capitais estrangeir<strong>os</strong> só ocorreram<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>no</strong> passado, e atualmente têm aumentado <strong>no</strong> Uruguai.No <strong>Brasil</strong>, as empresas multinacionais produtoras de vinh<strong>os</strong> instalaram-seprincipalmente nas décadas de 60 e 70, atraídas pelo grande tamanho e pelataxa de crescimento do mercado inter<strong>no</strong>. 18 Elas tiveram um relevante papel atémead<strong>os</strong> da década de 90, pela introdução e pela disseminação de i<strong>no</strong>vações deprocess<strong>os</strong> produtiv<strong>os</strong>, com a exploração de <strong>no</strong>vas áreas vitivinícolas e <strong>no</strong>vastec<strong>no</strong>logias, contribuindo <strong>para</strong> a melhora qualitativa e <strong>para</strong> o marketing inter<strong>no</strong>18Esses investiment<strong>os</strong> estrangeir<strong>os</strong> buscaram, basicamente, explorar o mercado doméstico e,eventualmente, <strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> de países próxim<strong>os</strong>. O tamanho e a taxa de crescimento domercado foram fatores decisiv<strong>os</strong> nesse tipo de IDE, o qual predomi<strong>no</strong>u na América Latinadurante o período de industrialização substituta de importações (Chud<strong>no</strong>vsky; López, 2002).

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