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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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agropecuária; e as restrições não tarifárias que foram imp<strong>os</strong>tas pelo <strong>Brasil</strong> epela Argentina à venda de alguns produt<strong>os</strong> agrícolas. Com o fim da conversibilidadee a desvalorização do peso argenti<strong>no</strong> em 2002, <strong>os</strong> produt<strong>os</strong> argentin<strong>os</strong>tornaram-se mais barat<strong>os</strong>, dificultando ainda mais as relações comerciaisdo Uruguai. Essa situação também tem trazido inúmer<strong>os</strong> problemas <strong>para</strong> oParaguai.492.1.2.6 - <strong>As</strong> perspectivas do Merc<strong>os</strong>ulEnquanto <strong>os</strong> efeit<strong>os</strong> da globalização determinam políticas “adaptativas”,<strong>os</strong> process<strong>os</strong> de integração, dada a maior interdependência d<strong>os</strong> países, requerema coordenação de suas políticas, tanto macro como microeconômicas. Essanecessidade tende a se acentuar, à medida que as restrições tarifárias e nãoalfandegárias intra-regionais diminuem. Mas, além de levar a termo as uniõesaduaneiras, é preciso liberalizar <strong>os</strong> serviç<strong>os</strong>, harmonizar <strong>os</strong> sistemas de <strong>no</strong>rmas,coordenar eficientemente as políticas macroeconômicas e fortalecer asinstituições regionais, <strong>para</strong> aprofundar as relações <strong>no</strong> bloco e formar um mercadocomum <strong>no</strong> futuro.N<strong>os</strong> últim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, alguns esforç<strong>os</strong> têm sido realizad<strong>os</strong>, visando à maiorconvergência de políticas e das legislações entre <strong>os</strong> países-membr<strong>os</strong>, atravésde “aproximações sucessivas”, objetivando criar uma base competitiva comume facilitar a superação de p<strong>os</strong>síveis ou reais conflit<strong>os</strong> existentes, bem como atomada de decisões conjuntas, 8 o que, entretanto, foi dificultado, na década de90, pelas distintas políticas cambiais adotadas pel<strong>os</strong> dois maiores sóci<strong>os</strong>: <strong>Brasil</strong>e Argentina.A aproximação das políticas macroeconômicas d<strong>os</strong> países do Merc<strong>os</strong>ultor<strong>no</strong>u-se mais fácil a partir de 2002, depois que a Argentina abando<strong>no</strong>u o regimede conversibilidade e desvalorizou a moeda, pois o Uruguai e o Paraguaicontinuaram mantendo um sistema de bandas cambiais informais. Mas, enquant<strong>os</strong>e mantiver a crise argentina, as negociações internas e as externas ficamp<strong>os</strong>tergadas. O maior problema está na crise interna d<strong>os</strong> países que compõemo bloco e não <strong>no</strong> processo de integração em si.O Merc<strong>os</strong>ul ainda está em construção, pois é um projeto político de longoprazo. Portanto, o processo é dinâmico, e as táticas podem ser modificadas emresp<strong>os</strong>ta às situações específicas. Dessa forma, apesar de algumas rupturas, aintegração vem se solidificando, com um emaranhado de interesses entre <strong>os</strong>parceir<strong>os</strong> (Teruchkin; Nique, 2001). Existem, <strong>no</strong> momento, inúmeras questões e8Sobre a forma como ocorrem as relações de poder <strong>no</strong> Merc<strong>os</strong>ul, ver Teruchkin (1999).

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