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As estratégias empresariais para os vinhos finos no Brasil e no ...

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78Dentre as alianças estratégicas, as joint ventures apresentam-se como asmais complexas, pelo fato de <strong>os</strong> parceir<strong>os</strong> de diferentes países formarem uma<strong>no</strong>va empresa, com participações similares ou diferenciadas. Porém asdiversidades interculturais interferem nas relações intra e interorganizações,dadas as diferenças n<strong>os</strong> estil<strong>os</strong> de autoridade e de tomada de decisão, quepodem gerar conflit<strong>os</strong> na forma de gerenciamento. A teoria d<strong>os</strong> cust<strong>os</strong> de transaçãotem sido a lente teórica dominante usada <strong>no</strong> estudo de joint ventures, explicando-asem term<strong>os</strong> de fracasso de mercado.<strong>As</strong> alianças são empregadas como instrument<strong>os</strong> <strong>para</strong> ampliar ou fortaleceras estratégias existentes e, só muito raramente, <strong>para</strong> criá-las (Mintzberg;Ahlstrand; Lampel, 2000). Por isso, Thompson e Strikland (1996, p. 169) afirmamque as alianças estratégicas são mais efetivas <strong>para</strong> combater as desvantagenscompetitivas do que <strong>para</strong> ganhar vantagens competitivas. Mas <strong>no</strong>vasestratégias podem emergir de parcerias entre organizações (Mintzberg; Lampel,1999). Essas parcerias podem alterar as relações de poder entre as empresase colocar frente a frente <strong>os</strong> diferentes valores das empresas. Quando se trata dealianças entre empresas de distint<strong>os</strong> países, esse confronto pode ser maior.2.2.5 - <strong>As</strong> estratégias das empresasdomésticas frente à globalizaçãoe à regionalizaçãoUma empresa que atua apenas <strong>no</strong> mercado doméstico também está sujeitaao ambiente da concorrência atual e potencial d<strong>os</strong> mercad<strong>os</strong> intern<strong>os</strong> e extern<strong>os</strong>e necessita tomar como referência o padrão de competitividade internacional,que difere entre <strong>os</strong> setores e <strong>os</strong> grup<strong>os</strong> de indústrias. Nesse <strong>no</strong>vo cenário, asestratégias de marketing inter<strong>no</strong> também devem ser reavaliadas, <strong>para</strong> p<strong>os</strong>sibilitara permanência das empresas, dadas as pressões da globalização. Sercompetitivo internacionalmente é requisito básico <strong>para</strong> se manter em seu própriomercado. Algumas empresas domésticas, ac<strong>os</strong>tumadas a p<strong>os</strong>ições dominantes,em mercad<strong>os</strong> antes protegid<strong>os</strong>, quando fazem face à concorrência de empresasmultinacionais, com elevad<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> financeir<strong>os</strong>, avançada tec<strong>no</strong>logia e marcasconsagradas, vêem a sua sobrevivência colocada em jogo.Portanto, frente a <strong>no</strong>v<strong>os</strong> e poder<strong>os</strong><strong>os</strong> concorrentes, as empresas domésticasprecisam reavaliar suas vantagens competitivas e criar <strong>no</strong>vas vantagens,<strong>para</strong> não desaparecerem. Às vezes, torna-se necessário adotar formas maiseficientes de produção, e, dentre as estratégias mais utilizadas pelas empre-

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